Margareth Varela - margareth.varela@arcauniversal.com
Para quem gosta de planejar cada passo da vida, a melhor maneira de garantir um futuro seguro é investindo em um plano de previdência privada para complementar a renda e até mesmo possibilitar a realização dos grandes sonhos de uma vida inteira de trabalho intenso. Em geral, tradicionalmente recomenda-se investir a partir de 6% a 12% da renda; entretanto, diversas considerações são necessárias para garantir um benefício palpável.
De acordo com o professor de finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (Feausp), José Roberto Ferreira Savoia, a primeira coisa a se considerar são os objetivos de se constituir um plano de previdência. Seja para preparar a sua própria aposentadoria ou para amparar um dependente, por exemplo, é preciso ter em mente a necessidade de constituir planos diferenciados para cada situação.
“A pessoa deve levar em consideração qual a expectativa de recebimento de uma aposentadoria do INSS, caso ela esteja vinculada, para imaginar o quanto irá precisar complementar para chegar à renda que gostaria de ter durante a aposentadoria. De posse dessa necessidade de ter um certo beneficio, ela também tem que se perguntar com que idade pretende se aposentar, pois esta é uma opção individual, e em seguida, definir se quer que essa aposentadoria complementar seja convertida ao cônjuge ou dependentes”, orienta.
Diante destas três atribuições definidas ao plano de previdência privada, o especialista aconselha que quanto antes for iniciado esse processo, melhor. Entretanto, é necessário definir com cautela a instituição financeira que irá oferecer as melhores condições. “Em geral a pessoa deve imaginar isso pelo menos 20 anos antes da aposentadoria, para por em prática sem que os aportes mensais sejam muito elevados. Se a pessoa deixa para tomar essa decisão muito próxima à aposentadoria, ela terá que contribuir com um valor expressivo para poder obter a renda desejada.
Mas, acima de tudo, ao buscar um plano de previdência, o fator primordial é atentar para a solidez da instituição escolhida. Afinal, é preciso considerar que este será um relacionamento longo e de alto risco. O economista ressalta que é preciso estar sempre focado em investimentos seguros, além de considerar que a instituição escolhida vai pagar benefícios até 15 ou 20 anos depois da aposentadoria. “O prazo pelo qual a pessoa estará vinculada a essa instituição financeira pode chegar a 45 anos”, alerta.
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Fonte: Arca Universal
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