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Priscila Hae Rim (em pé), autora do estudo, durante exame no HC para diagnóstico precoce da DRMI. |
O estudo constatou que mais de 70% dos afetados tinham a forma avançada da doença e 52 deles apresentavam visão subnormal (19%) e cegueira (33%). Nesse grupo, tipo de alimentação, uso de antioxidantes, etilismo, tabagismo e exposição solar não foram associados significativamente ao desenvolvimento ou à forma de DMRI.
Segundo a autora da pesquisa, a médica Priscila Hae Hyun Rim, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, as doenças cardiovasculares e a DMRI na forma avançada aparentemente apresentam vários fatores de risco em comum e poderiam ser prevenidas conjuntamente por meio de programas de promoção da saúde do idoso, envolvendo combate a fatores como hipertensão arterial, diabetes, obesidade (alto IMC), tabagismo, etilismo e maus hábitos alimentares, embora isoladamente esses fatores não fossem estatisticamente significativos no estudo realizado.
O estudo transversal envolveu 236 participantes com mais de 50 anos, incluindo 141 afetados pelo mal e 96 controles, em que todos foram submetidos a exame oftalmológico completo incluindo fundoscopia, retinografia e angiografia. Os participantes foram ainda submetidos a um questionário para o mapeamento dos fatores demográficos, antecedentes médicos e oculares, histórico familiar de DMRI, estilo de vida, hábitos de tabagismo e etilismo. O trabalho e a tese decorrente do estudo foram orientados pela professora Antonia Paula Marques de Faria e coorientados pelo professor Luis Alberto Magna, médicos docentes da FCM.
Fonte: ISaúde.net
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