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| Enfermeiros (de branco) participam de atividades educativas com os idosos
Foto: Eduardo Valente /ND
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Florianópolis (SC) - Os dias solitários da aposentada Dulce Oliveira, 81 anos, terminaram no dia 7 de janeiro deste ano. Foi quando ela e a família descobriram o Espaço da Terceira Idade Recanto do Arvoredo, no bairro Santa Mônica, em Florianópolis. Fisioterapia, alimentação adequada e atividades educativas ocupam o dia dos idosos que frequentam o lugar. Ao contrário dos tradicionais asilos, o espaço atende os idosos apenas em horário comercial. Assim, eles podem retornar para casa no final do dia. “É uma forma que encontramos para que essas pessoas não percam o convívio familiar”, disse Eliane Fauth, diretora do Recanto.
O serviço de transporte do Recanto busca Dulce por volta das 9h e, após tomar café da manhã, a agenda fica cheia. “Faço fisioterapia e depois leio parte dos jornais. Aqui também temos lanche, brincadeiras e outras atividades. É bom porque não fico parada e muito menos sozinha. Têm outras pessoas pra conversar e se distrair. A família também gosta porque não precisa se preocupar com a gente enquanto trabalham, e a gente não se preocupa se vamos atrapalhar eles”, contou Dulce.
Ela trocou a cuidadora particular pelo Recanto, e ganhou duas amigas: Olga Castilho, 70, e Adyr Coelho, 79. “Conversamos bastante durante o dia. Fazemos as atividades juntas e também nos ajudamos. Aqui é mais fácil para se manter sempre ocupada”, disse Olga.
As três não dão folga para o técnico de enfermagem Nivaldo Borba, 53, o Dedé. Brincalhão, ele passa o dia com os idosos e não esconde quem faz mais bagunça. “A dona Adyr sempre está aprontando alguma coisa. Ela se faz de surda para ganhar no bingo. Quando vamos conferir a cartela, ela marca números que não saíram”, entregou Dedé, provocando risos na sala.
Para o aposentado Ademar Castor, 83, as brincadeiras são boas, mas a hora da soneca, depois do almoço, é o que ele diz mais gostar na casa. “Gosto de ver futebol e de dormir. Como não posso mais jogar bola por causa das pernas, eu durmo. Mas eu não era tão bom jogador assim, fiz apenas um gol na vida”, contou.
Sem perder o convívio familiar
O clima descontraído é um sinal de que o tratamento vai bem. É assim que a diretora Eliane Fauth vê o início do Recanto do Arvoredo na cidade. “Começamos há apenas três meses e já temos sete idosos. Neste espaço, o objetivo é ocupar os idosos durante o dia, quando os familiares precisam trabalhar e não podem estar por perto”, disse.
Com mais de dez anos de experiência em cuidar de idosos, a equipe do Recanto decidiu arriscar na novidade após conversas com familiares de outros pacientes. “Na casa de repouso que temos em Biguaçu há 12 anos, o cuidado com os idosos é integral. Em alguns casos, quando a pessoa já não consegue mais ter consciência do que faz, é bom esse tipo de tratamento. Quando o idoso ainda pode ter uma vida normal, mas ainda precisa de observação, o mais indicado é um lugar onde ele passe o dia fazendo atividades e depois retorne para o convívio da família”, explicou.
Cuidar, mesmo de longe
Com mais de dez anos de experiência em cuidar de idosos, a equipe do Recanto decidiu arriscar na novidade após conversas com familiares de outros pacientes. “Na casa de repouso que temos em Biguaçu há 12 anos, o cuidado com os idosos é integral. Em alguns casos, quando a pessoa já não consegue mais ter consciência do que faz, é bom esse tipo de tratamento. Quando o idoso ainda pode ter uma vida normal, mas ainda precisa de observação, o mais indicado é um lugar onde ele passe o dia fazendo atividades e depois retorne para o convívio da família”, explicou.
Cuidar, mesmo de longe
O Recanto pode ser uma opção para quem precisa cuidar, mesmo que longe, de um parente idoso. Joice Lapa, 56 anos, é funcionária pública federal e não tem como ficar ao lado da mãe Adyr, a primeira a se matricular no espaço.
Antes de descobrir o Recanto, ela e outros quatro irmãos precisavam pagar até cinco cuidadoras particulares. “A nossa mãe precisa de alguns tipos de cuidados. Mesmo assim, consegue morar sozinha. A opção de ter alguma atividade diária é ótima para que ela não se sinta só. O que o Recanto faz é um tipo de creche para idosos. É bom para eles e também para a família”, afirmou Joice.
Serviço
O quê: Espaço da Terceira Idade Recanto do Arvoredo
Onde: Rua Ricardo Pedro Goulart, 62, Santa Mônica, Florianópolis, 3333-4666
Quanto: Mensalidade para o paciente ficar das 7h às 19h é de R$ 2.000, e pode alterar em casos especiais; o valor mensal para meio-período, manhã ou tarde, é de R$ 1.300; diária, R$ 150
Oferece: Alimentação orientada por nutricionista, fisioterapia e atividades educativas
Antes de descobrir o Recanto, ela e outros quatro irmãos precisavam pagar até cinco cuidadoras particulares. “A nossa mãe precisa de alguns tipos de cuidados. Mesmo assim, consegue morar sozinha. A opção de ter alguma atividade diária é ótima para que ela não se sinta só. O que o Recanto faz é um tipo de creche para idosos. É bom para eles e também para a família”, afirmou Joice.
Serviço
O quê: Espaço da Terceira Idade Recanto do Arvoredo
Onde: Rua Ricardo Pedro Goulart, 62, Santa Mônica, Florianópolis, 3333-4666
Quanto: Mensalidade para o paciente ficar das 7h às 19h é de R$ 2.000, e pode alterar em casos especiais; o valor mensal para meio-período, manhã ou tarde, é de R$ 1.300; diária, R$ 150
Oferece: Alimentação orientada por nutricionista, fisioterapia e atividades educativas
Fonte: Notícias do Dia
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