Na opinião do doutor Renato Neves, cirurgião-oftalmologista que está à frente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, além da catarata, as doenças oculares que mais comprometem a estabilidade e deixam o paciente mais vulnerável a quedas e fraturas são a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), os problemas refrativos e o glaucoma.
No Brasil, pelo menos metade da população de idosos sofre de catarata, doença em que a lente do cristalino vai ficando opaca e esbranquiçada, reduzindo drasticamente a visão. A cirurgia para remoção da catarata, seguida do implante de lentes intraoculares (LIOs), não só possibilita ao paciente voltar a enxergar, como ainda rejuvenesce a visão e aumenta a segurança na locomoção.
A nova geração de lentes intraoculares dispensa o uso de óculos depois da cirurgia. Além de ser um procedimento seguro, as lentes intraoculares implantadas depois da cirurgia têm a função de ajustar a visão conforme a necessidade do momento, diz o especialista. As lentes mais avançadas podem ser multifocais ou acomodativas, permitindo focar a imagem nas diferentes condições e dispensando o uso de óculos para perto ou para longe em 98% dos casos.
Essa cirurgia é a única na Medicina em que o paciente fica melhor do que era antes de mesmo de manifestar a doença. É como se a pessoa voltasse a enxergar com a mesma nitidez de quando tinha 20 e poucos anos, diz Neves. O especialista afirma que a catarata avança aos poucos e que o paciente pode sofrer alterações na visão durante meses ou anos sem se dar conta da gravidade da questão. Daí a importância de pessoas com mais de 40 anos realizarem exames anuais de fundo de olho.
Na fase inicial da doença, o paciente sente mais facilidade para enxergar de perto. Mas essa sensação logo se transforma em maior sensibilidade à luz e, principalmente, aos reflexos e brilhos à noite. A visão pode parecer embaçada, dando a impressão de que as cores estão sempre desbotadas. Esse avanço progressivo e a imprecisão visual impedem a pessoa de realizar tarefas simples, como ler, dirigir, fazer a barba ou até mesmo cozinhar. Por isso a Ciência se apressa cada vez mais em garantir técnicas que reduzam as ocorrências de quedas e fraturas, proporcionando melhor qualidade de vida para quem já está na melhor idade, diz Renato Neves.
A nova geração de lentes intraoculares dispensa o uso de óculos depois da cirurgia. Além de ser um procedimento seguro, as lentes intraoculares implantadas depois da cirurgia têm a função de ajustar a visão conforme a necessidade do momento, diz o especialista. As lentes mais avançadas podem ser multifocais ou acomodativas, permitindo focar a imagem nas diferentes condições e dispensando o uso de óculos para perto ou para longe em 98% dos casos.
Essa cirurgia é a única na Medicina em que o paciente fica melhor do que era antes de mesmo de manifestar a doença. É como se a pessoa voltasse a enxergar com a mesma nitidez de quando tinha 20 e poucos anos, diz Neves. O especialista afirma que a catarata avança aos poucos e que o paciente pode sofrer alterações na visão durante meses ou anos sem se dar conta da gravidade da questão. Daí a importância de pessoas com mais de 40 anos realizarem exames anuais de fundo de olho.
Na fase inicial da doença, o paciente sente mais facilidade para enxergar de perto. Mas essa sensação logo se transforma em maior sensibilidade à luz e, principalmente, aos reflexos e brilhos à noite. A visão pode parecer embaçada, dando a impressão de que as cores estão sempre desbotadas. Esse avanço progressivo e a imprecisão visual impedem a pessoa de realizar tarefas simples, como ler, dirigir, fazer a barba ou até mesmo cozinhar. Por isso a Ciência se apressa cada vez mais em garantir técnicas que reduzam as ocorrências de quedas e fraturas, proporcionando melhor qualidade de vida para quem já está na melhor idade, diz Renato Neves.
Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP)
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