"Eu não tenho idade. Tenho vida." (Vânia Toledo)

domingo, 22 de novembro de 2015

Tristeza na terceira idade: entenda os perigos da depressão em idosos

Uma das maiores autoridades da psicogeriatria, Charles Reynolds trabalha para encontrar formas de prevenir a doença em países pobres


O mundo está envelhecendo — e se entristecendo. Só no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (publicada em 2014), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos são os que mais sofrem com a depressão. Dos 11,2 milhões de adultos diagnosticados com a doença naquele ano, a faixa etária mais afetada foi a de 60 a 64 anos: 11,1% do total.

Charles Reynolds, professor de psiquiatria geriátrica do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, é referência nos estudos que articulam velhice e depressão. Conversamos com o médico durante a 33ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Reynolds, diretor do Instituto do Envelhecimento da universidade norte-americana, comanda ainda o John A. Hartford Center of Excellence in Geriatric Psychiatry (Centro de Excelência em Psiquiatria Geriátrica, em tradução livre). O trabalho dele tem como foco a medicina preventiva.


Charles Reynolds

Luto, mudanças de humor, distúrbios do sono e distúrbios mentais na terceira idade são alguns dos temas abordados em suas mais de 600 publicações — que foram citadas em mais de 36 mil outros trabalhos. “Nossos trabalhos estão se destacando nos jornais especializados de maior impacto no mundo, como o Lancet, o The New England Journal of Medicine, o Jama e o The British Medical Journal”, enumera. “Com nossas pesquisas, tentamos atingir o público médico geral, além do público médico especializado em saúde mental.”

Cofundador do Global Consortium on Depression Prevention (Consórcio Global para a Prevenção da Depressão), uma rede que reúne investigadores das Américas, da Europa, do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia, o médico também trabalha para encontrar formas de prevenir a doença em países com poucos recursos financeiros. Seu mais recente trabalho, publicado pela revista especializada Lancet, fala sobre os perigos da resistência ao tratamento, comum em pacientes idosos. “A resistência ao tratamento é um transtorno psiquiátrico comum e com grave risco de vida para pessoas idosas”, alerta.


A depressão em idosos está aumentando ou diminuindo?

Como as pessoas estão vivendo mais e desenvolvendo mais problemas médicos e neurológicos, podemos ver um aumento nos sintomas depressivos. Mas acho que, de alguma forma, a boa notícia é que estamos aprendendo como prevenir a depressão e já sabemos como tratar melhor a doença. Estamos tentando ensinar a nossos colegas da atenção primária a importância de rastrear a depressão para que, assim que identificada, a doença possa ser tratada adequadamente.


Idosos são mais propensos a desenvolver depressão?

Alguns idosos sim, especialmente os que estão sob cuidados médicos ou hospitalizados. Quanto mais grave a comorbidade, quanto mais incapacitante a doença que o idoso estiver enfrentando for, maiores as chances de ele desenvolver depressão. Depressão em idosos é muito mais cruel que comorbidades médicas, cognitivas e/ou incapacitantes. Se você observar a comunidade idosa como um todo, os níveis de depressão são, na verdade, menores em idosos que em adultos. Mas se você olha o cenário clínico — idosos que estão com a saúde prejudicada ou que têm problemas psicossociais —, você realmente encontra níveis maiores de depressão.


Em vários trabalhos, o senhor cita biomarcadores que seriam indicativos de depressão. A ciência já sabe quais seriam esses biomarcadores?

sábado, 21 de novembro de 2015

Concurso de beleza da terceira idade agita Cabo Frio, RJ, neste sábado

Terceira edição do evento será realizada no distrito de Tamoios.
Vencedora ganhará uma viagem de avião para Caldas Novas (GO).

Concurso de beleza da 3ª idade será realizado em Tamoios
(Foto: Ascom Cabo Frio/Eliethon Dias)

Cabo Frio (RJ) - Neste sábado (21), às 21h, será realizada a 3ª edição do concurso “Miss Beleza Idosa de Tamoios” no Ginásio Poliesportivo “João Augusto”, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.

Promovido anualmente pela Prefeitura, a edição deste ano contará com baile dançante e banda ao vivo logo após o término do concurso. O evento tem entrada gratuita.

Para a vencedora do concurso, será oferecida uma viagem de avião para curtir um final de semana na cidade de Caldas Novas/GO.



Fonte: G1 Região dos Lagos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Contato com a natureza melhora o sono de idosos

Pesquisa analisou dados referentes a dificuldades para dormir de 255.171 participantes de um grande levantamento feito pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano


Frequentar áreas verdes favorece a prática de exercícios, que ajudam na hora dormir
O contato frequente com áreas verdes — parques, praias e até mesmo um bom quintal — ajuda os idosos a dormirem melhor. A relação foi constatada por cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e detalhada na edição mais recentes da revista Preventive Medicine. “Estudos mostram que o sono inadequado está associado a declínios na saúde mental e física, à função cognitiva reduzida e ao aumento da obesidade. Este de agora prova que a exposição a um ambiente natural pode ajudar as pessoas a terem a noite de que precisam para se proteger”, disse, em comunicado, Diana Grigsby-Toussaint, líder do estudo.

Os cientistas chegaram à conclusão após analisar dados referentes a dificuldades para dormir de 255.171 participantes de um grande levantamento feito pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano. Também consideraram um índice que classifica as áreas geográficas do país conforme as características naturais e a incidência de raios solares. Segundo Grigsby-Toussaint, a luminosidade interfere no funcionamento do ciclo circadiano, que ajusta o relógio biológico do corpo, controlando, por exemplo, o apetite e o sono.

A tese dos pesquisadores é a de que, além do efeito sobre esse mecanismo natural, ter mais contato com áreas verdes está associado a maior disponibilidade para as atividades físicas, e a prática de exercícios prevê padrões de sono benéficos. A resposta mais comum dos entrevistados foi a de que tinham dormido mal menos de sete dias por mês. “Curiosamente, os indivíduos que relataram ter entre 21 a 29 dias de sono insuficiente foram aqueles que tiveram menor acesso a áreas verdes e amenidades naturais em comparação aos que relataram menos de uma semana de sono ruim”, conta Grigsby-Toussaint.

Para os homens, a relação entre o contato com os espaços naturais e menor problemas para dormir foi ainda mais forte. A líder do estudo acredita que as mulheres sejam menos beneficiadas porque, por motivos de segurança, têm receio de frequentar esses ambientes. Grigsby-Toussaint propõe alternativas: “Nossos resultados fornecem um incentivo para que lares e comunidades com muitos aposentados projetem edifícios com mais iluminação, criem trilhas e espaços de jardim e forneçam áreas ao ar livre seguras que estimulem a atividade física entre os idosos”.


Fonte: Sites Uai

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Crises de Histeria – características

Fonte: Internet

Neste Artigo:
- Qual a origem da histeria?
- Como as pacientes histéricas foram vistas ao longo da história?
- Existe uma personalidade histérica?
- Os homens apresentam histeria?
- Quais as características de uma crise de histeria?
- Existe associação entre histeria e depressão?

Qual a origem da histeria?
Fonte: Internet
Conhecem-se relatos de quadros de histeria desde os primórdios da humanidade, podendo-se citar como exemplo os relatos presentes em documentos egípcios, escritos há 4 mil anos. Esse documento descreve casos de mulheres que apresentavam diversos sintomas associados, geralmente dores por todo o corpo, associadas à incapacidade de caminhar e até mesmo abrir a boca. Na antiguidade, atribuía-se como causa alguma alteração uterina. Acreditava-se que, devido ao descaso por parte do parceiro ou por fatalidade do destino, o útero deslocar-se-ia no interior do corpo da mulher, afetando o funcionamento dos outros órgãos e causando os sintomas. Por isso o nome "histeria", derivado do grego "hyster", que quer dizer útero.
Hipócrates, o pai da medicina, já falava sobre a histeria, entre as doenças das mulheres. Ele também acreditava na hipótese da movimentação do útero pelo organismo feminino, e o tratamento que ele recomendava era o mesmo indicado pelos egípcios: inalação de vapores e fumaças produzidas pela queima de produtos exóticos (que exalavam mau cheiro) e manobras físicas com o objetivo de fazer o útero retornar ao local. Interessante notar que, naquela época, esses quadros eram muito associados à abstinência sexual, de forma que em casos mais complicados, era indicada a introdução de uma espécie de "consolo" embebido em substâncias perfumadas, na vagina da mulher. Para a prevenção da histeria, recomendava-se a prática de relações sexuais.

Como as pacientes histéricas foram vistas ao longo da história?

Fonte: Internet
Durante a Idade Média, as pacientes com quadros histéricos começaram a ser identificadas como "bruxas", sendo que muitas pacientes foram assassinadas com base nessa suposição. O quadro de histeria era associado à conjunção com os demônios. Na época foi até publicado um livro (o "Martelo das Bruxas"), o qual orientava os inquisidores a diagnosticar e castigar tais mulheres.

Existe uma personalidade histérica?

Quando se fala em personalidade, refere-se à maneira como a pessoa vive e se relaciona com o meio ao seu redor. Existem características que, às vezes, podem ser destacadas como marcantes e específicas em cada pessoa, permitindo a classificação de sua personalidade. Quando existe apenas a característica, falamos em "traço de personalidade". Quando essa característica prejudica a forma como a pessoa age e reage frente ao mundo, falamos em "transtorno de personalidade".
O paciente histérico caracteriza-se, geralmente, por apresentar um traço denominado "histriônico". Essa palavra estranha significa teatralidade. Assim, esse paciente costuma ter comportamento afetado, exagerado e exuberante, como se estivesse representando um papel. A pessoa é extrovertida, dramática e eloqüente; busca sempre chamar a atenção e seu comportamento varia de acordo com as reações das pessoas ("a platéia").
Eles costumam apresentar emoções exageradas, apresentam acessos de mau humor, choro e acusações, quando deixam de ser o centro das atenções. No início as pessoas costumam se encantar por esse indivíduo, mas a necessidade de ser sempre o centro das atenções acaba minando essa admiração.

Os homens apresentam histeria? 
Fonte: Internet