tag:blogger.com,1999:blog-9800422777498550462024-03-13T22:55:18.067-07:00Terceira IdadeAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.comBlogger711125tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-74838135308890661662015-11-22T00:00:00.000-08:002015-11-22T00:00:06.918-08:00Tristeza na terceira idade: entenda os perigos da depressão em idosos<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b>Uma das maiores autoridades da psicogeriatria, Charles Reynolds trabalha para encontrar formas de prevenir a doença em países pobres</b></div>
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O mundo está envelhecendo — e se entristecendo. Só no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (publicada em 2014), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos são os que mais sofrem com a depressão. Dos 11,2 milhões de adultos diagnosticados com a doença naquele ano, a faixa etária mais afetada foi a de 60 a 64 anos: 11,1% do total.<br />
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Charles Reynolds, professor de psiquiatria geriátrica do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, é referência nos estudos que articulam velhice e depressão. Conversamos com o médico durante a 33ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Reynolds, diretor do Instituto do Envelhecimento da universidade norte-americana, comanda ainda o John A. Hartford Center of Excellence in Geriatric Psychiatry (Centro de Excelência em Psiquiatria Geriátrica, em tradução livre). O trabalho dele tem como foco a medicina preventiva.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkBB9xad4xvG-5IetJZ1mzHH_LQYHH2utu6cHQiaSx5nI_9E7WEFiVC1swfO1QCiejrewKtXjMHaY49RiMHFJFR3cbDH-XjRmjJ6HQ6mboEa1_xw11VAVp2wvXWoh4pgeejK5pc0hKY0Gp/s1600/Terceira+Idade+Melhor+-+Tristeza+na+terceira+idade+-+Depress%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkBB9xad4xvG-5IetJZ1mzHH_LQYHH2utu6cHQiaSx5nI_9E7WEFiVC1swfO1QCiejrewKtXjMHaY49RiMHFJFR3cbDH-XjRmjJ6HQ6mboEa1_xw11VAVp2wvXWoh4pgeejK5pc0hKY0Gp/s400/Terceira+Idade+Melhor+-+Tristeza+na+terceira+idade+-+Depress%25C3%25A3o.jpg" width="318" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Charles Reynolds</b></td></tr>
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Luto, mudanças de humor, distúrbios do sono e distúrbios mentais na terceira idade são alguns dos temas abordados em suas mais de 600 publicações — que foram citadas em mais de 36 mil outros trabalhos. “Nossos trabalhos estão se destacando nos jornais especializados de maior impacto no mundo, como o Lancet, o The New England Journal of Medicine, o Jama e o The British Medical Journal”, enumera. “Com nossas pesquisas, tentamos atingir o público médico geral, além do público médico especializado em saúde mental.”<br />
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Cofundador do Global Consortium on Depression Prevention (Consórcio Global para a Prevenção da Depressão), uma rede que reúne investigadores das Américas, da Europa, do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia, o médico também trabalha para encontrar formas de prevenir a doença em países com poucos recursos financeiros. Seu mais recente trabalho, publicado pela revista especializada Lancet, fala sobre os perigos da resistência ao tratamento, comum em pacientes idosos. “A resistência ao tratamento é um transtorno psiquiátrico comum e com grave risco de vida para pessoas idosas”, alerta.<br />
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<b>A depressão em idosos está aumentando ou diminuindo?</b></div>
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Como as pessoas estão vivendo mais e desenvolvendo mais problemas médicos e neurológicos, podemos ver um aumento nos sintomas depressivos. Mas acho que, de alguma forma, a boa notícia é que estamos aprendendo como prevenir a depressão e já sabemos como tratar melhor a doença. Estamos tentando ensinar a nossos colegas da atenção primária a importância de rastrear a depressão para que, assim que identificada, a doença possa ser tratada adequadamente.</div>
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<b>Idosos são mais propensos a desenvolver depressão?</b></div>
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Alguns idosos sim, especialmente os que estão sob cuidados médicos ou hospitalizados. Quanto mais grave a comorbidade, quanto mais incapacitante a doença que o idoso estiver enfrentando for, maiores as chances de ele desenvolver depressão. Depressão em idosos é muito mais cruel que comorbidades médicas, cognitivas e/ou incapacitantes. Se você observar a comunidade idosa como um todo, os níveis de depressão são, na verdade, menores em idosos que em adultos. Mas se você olha o cenário clínico — idosos que estão com a saúde prejudicada ou que têm problemas psicossociais —, você realmente encontra níveis maiores de depressão.</div>
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<b>Em vários trabalhos, o senhor cita biomarcadores que seriam indicativos de depressão. A ciência já sabe quais seriam esses biomarcadores?</b></div>
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Temos boas pistas de quais biomarcadores podem nos dizer quem está sob risco e como os tratamentos que temos hoje realmente funcionam. São, em sua maioria, proteínas que protegem particularmente contra inflamações, preservando a saúde celular e neurovascular. Elas podem nos dizer sobre quais pacientes estão correndo mais riscos e como nossas intervenções ajudam a melhorar os tratamentos existentes.</div>
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<b>Há algo que se possa fazer durante a vida adulta para prevenir a depressão na terceira idade?</b></div>
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Provavelmente, a coisa mais importante de todas é a atividade física. Achamos que níveis elevados de exercício ao longo da vida, especialmente na meia-idade, podem ser importantes para ajudar as pessoas a envelhecerem de uma maneira saudável e para reduzir incidentes de demência e outros distúrbios mentais comuns em uma idade mais avançada, como a depressão. Há um grande campo de interesse nos Estados Unidos em como a atividade física pode promover a saúde cerebral e o condicionamento cognitivo em idosos.<br />
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<b>Uma pessoa que passou por vários episódios de depressão ao longo da vida está mais vulnerável a desenvolver depressão na terceira idade?</b></div>
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Sem dúvidas. Um histórico de depressão é um indicativo de que há maiores riscos de aquela depressão retornar na fase idosa da vida. Por isso, encorajamos nossos pacientes e suas famílias a terem uma perspectiva de vida a respeito da depressão.</div>
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<b>Existe alguma diferença no tratamento do adulto e do idoso em depressão?</b></div>
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Os tratamentos são basicamente os mesmos. Podem ser farmacológicos ou com psicoterapia. Muito frequentemente, temos que começar com doses menores com os idosos e ir um pouco mais devagar até encontrarmos a dose ideal. O problema é ter certeza de que o paciente idoso está tomando a dose adequada e que essa dose se mantenha por um período de tempo suficiente não só para deixá-lo bem, mas para mantê-lo bem.</div>
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<b>Em quais pesquisas o senhor está trabalhando ultimamente?</b></div>
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Os temas de nossas pesquisas têm a ver com prevenção e tratamento de transtornos do humor, particularmente depressão severa em idosos. Temos mostrado que bons tratamentos funcionam para reduzir os riscos de suicídio e podem ser adequadamente implementados na medicina em geral. Bons tratamentos podem, também, reduzir os riscos de recaídas e de recorrência da doença. Atualmente, estamos trabalhando nos fatores que podem identificar se um paciente poderá ou não responder bem a tratamentos específicos. Por exemplo, descobrimos que certos indicadores de performance cognitiva podem nos dizer que pacientes são mais prováveis de responder a certos tratamentos. Esse é um avanço importante.</div>
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<b>A depressão, em idosos ou em adultos, pode causar outros problemas de saúde?</b></div>
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Sim, depressão é um fator de risco para infarto, por exemplo, assim como para demência. Esperamos que, tratando a depressão adequadamente e mantendo as pessoas bem de saúde, poderemos reduzir os riscos para doenças demenciais em idosos.</div>
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<b>Já existe cura para a depressão?</b></div>
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Não existe, ainda, uma cura. Depressão é uma doença crônica e recorrente. Sabemos como lidar com ela, como fazer com que as pessoas melhorem, como mantê-las bem e, agora, estamos aprendendo como preveni-la. Mas não falamos em “cura”, falamos em tratamentos que poderão ajudar a administrar essa doença crônica.</div>
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<b>Como a família pode ajudar um idoso em depressão?</b></div>
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A família pode ajudar encorajando o idoso a começar um tratamento e permanecer nele. Meu trabalho é muito mais simples se a família está trabalhando comigo. Se não tenho o suporte da família, é muito difícil fazer um bom trabalho. Gosto de dizer que o cuidado é focado no paciente, mas embasado pela família.<br />
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<h2 class="descricao" style="background-color: white; border: 0px; color: #424242; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px !important; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://sites.uai.com.br/" target="_blank">Sites Uai / Saúde Plena</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-51671632516901730152015-11-21T00:41:00.000-08:002015-11-21T14:42:16.398-08:00Concurso de beleza da terceira idade agita Cabo Frio, RJ, neste sábado<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><i>Terceira edição do evento será realizada no distrito de Tamoios.<br />Vencedora ganhará uma viagem de avião para Caldas Novas (GO).</i></b></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVIh_12HiYpryPkt88G635stJf1ygPcukZJQQcQRW9k4cV2lwYZppKKyKZuKDjf2DuItje1x6zWZRQIQ5LrAieDHde3fRcD-gMdCp_YwaUx7T1gyS14EJqrCvUu0YRPS3xDXJA6aBVhoQg/s1600/Terceira+Idade+-+Concurso+de+Beleza+em+Cabo+Frio+-+RJ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVIh_12HiYpryPkt88G635stJf1ygPcukZJQQcQRW9k4cV2lwYZppKKyKZuKDjf2DuItje1x6zWZRQIQ5LrAieDHde3fRcD-gMdCp_YwaUx7T1gyS14EJqrCvUu0YRPS3xDXJA6aBVhoQg/s400/Terceira+Idade+-+Concurso+de+Beleza+em+Cabo+Frio+-+RJ.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Concurso de beleza da 3ª idade será realizado em Tamoios<br /><div style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: xx-small;">(Foto: Ascom Cabo Frio/Eliethon Dias)</span></b></div>
</td></tr>
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<b><i><br /></i></b><b>Cabo Frio (RJ) - </b>Neste sábado (21), às 21h, será realizada a 3ª edição do concurso “Miss Beleza Idosa de Tamoios” no Ginásio Poliesportivo “João Augusto”, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.<br /><br />Promovido anualmente pela Prefeitura, a edição deste ano contará com baile dançante e banda ao vivo logo após o término do concurso. O evento tem entrada gratuita.<br /><br />Para a vencedora do concurso, será oferecida uma viagem de avião para curtir um final de semana na cidade de Caldas Novas/GO.<br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos">G1 Região dos Lagos</a></span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-76607833616797077642015-11-20T00:00:00.000-08:002015-11-20T03:49:32.726-08:0020 de Novembro - Dia da Consciêencia Negra<b><i>Por mil palavras...</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijH1sMnSFLZ7cZEMRvEi54OigSa3EA2edhelzCGUyfEUufZWsXr3SjuYRtxcZQYS9ND8eOJKGqPVRx4EIKWj4tNFTO7L4ttM9aXzlVBTcIb1xTk7oz6dm0OzQe6gMcOB7vDp3kd5Dw4K-6/s1600/Terceira+Idade+-+20+Novembro+2015+-+Dia+Nacional+da+Consci%25C3%25AAncia+Negra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijH1sMnSFLZ7cZEMRvEi54OigSa3EA2edhelzCGUyfEUufZWsXr3SjuYRtxcZQYS9ND8eOJKGqPVRx4EIKWj4tNFTO7L4ttM9aXzlVBTcIb1xTk7oz6dm0OzQe6gMcOB7vDp3kd5Dw4K-6/s400/Terceira+Idade+-+20+Novembro+2015+-+Dia+Nacional+da+Consci%25C3%25AAncia+Negra.jpg" width="400" /></a></div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-74867097418584832462015-11-19T00:05:00.000-08:002015-11-19T00:05:00.529-08:00Contato com a natureza melhora o sono de idosos<b><i>Pesquisa analisou dados referentes a dificuldades para dormir de 255.171 participantes de um grande levantamento feito pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano</i></b><div>
<b><i><br /></i></b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrxzottILFf3rnyqhQvyTuuq9wVPJPniz0N_DtHMQ9aDAyxb-Wh9cjane9SR58y906a0nZVgcLwCWpgQY2WtqAA_VDK_ZI_SimBlTaZWp4vC98aHGF6L0cGx8cnd1fJhiBgi2RWNPLKAY0/s1600/Terceira+Idade+-+Idoso+e+Natureza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrxzottILFf3rnyqhQvyTuuq9wVPJPniz0N_DtHMQ9aDAyxb-Wh9cjane9SR58y906a0nZVgcLwCWpgQY2WtqAA_VDK_ZI_SimBlTaZWp4vC98aHGF6L0cGx8cnd1fJhiBgi2RWNPLKAY0/s400/Terceira+Idade+-+Idoso+e+Natureza.jpg" width="400" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrxzottILFf3rnyqhQvyTuuq9wVPJPniz0N_DtHMQ9aDAyxb-Wh9cjane9SR58y906a0nZVgcLwCWpgQY2WtqAA_VDK_ZI_SimBlTaZWp4vC98aHGF6L0cGx8cnd1fJhiBgi2RWNPLKAY0/s1600/Terceira+Idade+-+Idoso+e+Natureza.jpg"></a><span style="font-size: x-small;">Frequentar áreas verdes favorece a prática de exercícios, que ajudam na hora dormir</span></td></tr>
</tbody></table>
O contato frequente com áreas verdes — parques, praias e até mesmo um bom quintal — ajuda os idosos a dormirem melhor. A relação foi constatada por cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e detalhada na edição mais recentes da revista Preventive Medicine. “Estudos mostram que o sono inadequado está associado a declínios na saúde mental e física, à função cognitiva reduzida e ao aumento da obesidade. Este de agora prova que a exposição a um ambiente natural pode ajudar as pessoas a terem a noite de que precisam para se proteger”, disse, em comunicado, Diana Grigsby-Toussaint, líder do estudo.<br /><br />Os cientistas chegaram à conclusão após analisar dados referentes a dificuldades para dormir de 255.171 participantes de um grande levantamento feito pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano. Também consideraram um índice que classifica as áreas geográficas do país conforme as características naturais e a incidência de raios solares. Segundo Grigsby-Toussaint, a luminosidade interfere no funcionamento do ciclo circadiano, que ajusta o relógio biológico do corpo, controlando, por exemplo, o apetite e o sono.<br /><br />A tese dos pesquisadores é a de que, além do efeito sobre esse mecanismo natural, ter mais contato com áreas verdes está associado a maior disponibilidade para as atividades físicas, e a prática de exercícios prevê padrões de sono benéficos. A resposta mais comum dos entrevistados foi a de que tinham dormido mal menos de sete dias por mês. “Curiosamente, os indivíduos que relataram ter entre 21 a 29 dias de sono insuficiente foram aqueles que tiveram menor acesso a áreas verdes e amenidades naturais em comparação aos que relataram menos de uma semana de sono ruim”, conta Grigsby-Toussaint.<br /><br />Para os homens, a relação entre o contato com os espaços naturais e menor problemas para dormir foi ainda mais forte. A líder do estudo acredita que as mulheres sejam menos beneficiadas porque, por motivos de segurança, têm receio de frequentar esses ambientes. Grigsby-Toussaint propõe alternativas: “Nossos resultados fornecem um incentivo para que lares e comunidades com muitos aposentados projetem edifícios com mais iluminação, criem trilhas e espaços de jardim e forneçam áreas ao ar livre seguras que estimulem a atividade física entre os idosos”.<div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://sites.uai.com.br/" target="_blank">Sites Uai</a></span></b></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-75206916973548717252015-11-18T00:08:00.000-08:002015-11-18T06:29:56.166-08:00Crises de Histeria – características<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxxOcZGsekk_K_M9Kb0PnJQZcMpIffoZtCfLaMjniqk7W-20LMHrGofAmcM6thgAtA2aS86X1HFnWrLnN_5zTTslA3UQrKQB6xX9Sqfu5bf-OREzV6_tm70LjdAK20pU-i72_oSkinrGW/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxxOcZGsekk_K_M9Kb0PnJQZcMpIffoZtCfLaMjniqk7W-20LMHrGofAmcM6thgAtA2aS86X1HFnWrLnN_5zTTslA3UQrKQB6xX9Sqfu5bf-OREzV6_tm70LjdAK20pU-i72_oSkinrGW/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b></td></tr>
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<b>Neste Artigo:</b><br /><blockquote class="tr_bq">
- Qual a origem da histeria?<br />- Como as pacientes histéricas foram vistas ao longo da história?<br />- Existe uma personalidade histérica?<br />- Os homens apresentam histeria?<br />- Quais as características de uma crise de histeria?<br />- Existe associação entre histeria e depressão?</blockquote>
<br /><b>Qual a origem da histeria?</b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii1uiJq_PjQFI0UFfV_Wk5lG5-r3BifWvuF7OkWYNK4zlKjwpIT9UnFuHJP_cwa-AsoNamjHYqf6H24a9S9dJZeqhPaMCMmve2jmrbvM3x5HguYL-Qsn6MvCs1Hc7Ps_AcQmaxmhhxT-Dv/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%25287%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii1uiJq_PjQFI0UFfV_Wk5lG5-r3BifWvuF7OkWYNK4zlKjwpIT9UnFuHJP_cwa-AsoNamjHYqf6H24a9S9dJZeqhPaMCMmve2jmrbvM3x5HguYL-Qsn6MvCs1Hc7Ps_AcQmaxmhhxT-Dv/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%25287%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b></td></tr>
</tbody></table>
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<blockquote class="tr_bq">
Conhecem-se relatos de quadros de histeria desde os primórdios da humanidade, podendo-se citar como exemplo os relatos presentes em documentos egípcios, escritos há 4 mil anos. Esse documento descreve casos de mulheres que apresentavam diversos sintomas associados, geralmente dores por todo o corpo, associadas à incapacidade de caminhar e até mesmo abrir a boca. Na antiguidade, atribuía-se como causa alguma alteração uterina. Acreditava-se que, devido ao descaso por parte do parceiro ou por fatalidade do destino, o útero deslocar-se-ia no interior do corpo da mulher, afetando o funcionamento dos outros órgãos e causando os sintomas. Por isso o nome "histeria", derivado do grego "hyster", que quer dizer útero.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Hipócrates, o pai da medicina, já falava sobre a histeria, entre as doenças das mulheres. Ele também acreditava na hipótese da movimentação do útero pelo organismo feminino, e o tratamento que ele recomendava era o mesmo indicado pelos egípcios: inalação de vapores e fumaças produzidas pela queima de produtos exóticos (que exalavam mau cheiro) e manobras físicas com o objetivo de fazer o útero retornar ao local. Interessante notar que, naquela época, esses quadros eram muito associados à abstinência sexual, de forma que em casos mais complicados, era indicada a introdução de uma espécie de "consolo" embebido em substâncias perfumadas, na vagina da mulher. Para a prevenção da histeria, recomendava-se a prática de relações sexuais.</blockquote>
<br /><b>Como as pacientes histéricas foram vistas ao longo da história?</b><div>
<b><br /></b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3-ziT43POsUEl5Q-nm6QWApZUQnbrGEOKTNXLbLujGi9FBwpTgM8U86tUokDXfcui68-DHDNs-545a4EtW9-NY7tyrkEzsp2a19TsZO2OSUVkLByjbD6tAchhUCDR33eDw3mUzPW9SMZg/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%25286%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3-ziT43POsUEl5Q-nm6QWApZUQnbrGEOKTNXLbLujGi9FBwpTgM8U86tUokDXfcui68-DHDNs-545a4EtW9-NY7tyrkEzsp2a19TsZO2OSUVkLByjbD6tAchhUCDR33eDw3mUzPW9SMZg/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%25286%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<blockquote class="tr_bq">
Durante a Idade Média, as pacientes com quadros histéricos começaram a ser identificadas como "bruxas", sendo que muitas pacientes foram assassinadas com base nessa suposição. O quadro de histeria era associado à conjunção com os demônios. Na época foi até publicado um livro (o "Martelo das Bruxas"), o qual orientava os inquisidores a diagnosticar e castigar tais mulheres.</blockquote>
<br /><b>Existe uma personalidade histérica?</b><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
Quando se fala em personalidade, refere-se à maneira como a pessoa vive e se relaciona com o meio ao seu redor. Existem características que, às vezes, podem ser destacadas como marcantes e específicas em cada pessoa, permitindo a classificação de sua personalidade. Quando existe apenas a característica, falamos em "traço de personalidade". Quando essa característica prejudica a forma como a pessoa age e reage frente ao mundo, falamos em "transtorno de personalidade".</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
O paciente histérico caracteriza-se, geralmente, por apresentar um traço denominado "histriônico". Essa palavra estranha significa teatralidade. Assim, esse paciente costuma ter comportamento afetado, exagerado e exuberante, como se estivesse representando um papel. A pessoa é extrovertida, dramática e eloqüente; busca sempre chamar a atenção e seu comportamento varia de acordo com as reações das pessoas ("a platéia").</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Eles costumam apresentar emoções exageradas, apresentam acessos de mau humor, choro e acusações, quando deixam de ser o centro das atenções. No início as pessoas costumam se encantar por esse indivíduo, mas a necessidade de ser sempre o centro das atenções acaba minando essa admiração.</blockquote>
<br /><b>Os homens apresentam histeria?</b> <div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVy0M_ibcjUL2lKiBfHmAk0BjCO6sseu3Yi8xfBE5HGr70osVexipCxFVL3BSuFu9HkkfsdnBkNe9poijoHm6D7eS7WCmWtl0QD-W8L2llTcI3cfTHWojrdw5QELR21YAUXePmVOgnAUJk/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVy0M_ibcjUL2lKiBfHmAk0BjCO6sseu3Yi8xfBE5HGr70osVexipCxFVL3BSuFu9HkkfsdnBkNe9poijoHm6D7eS7WCmWtl0QD-W8L2llTcI3cfTHWojrdw5QELR21YAUXePmVOgnAUJk/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%25282%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte: Internet<br /></b></span></td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq">
<a name='more'></a>Como vimos, desde a origem da palavra histeria, a doença sempre foi considerada exclusiva das mulheres. Era um dos maiores absurdos falar em histeria masculina. Além disso, a histeria era ligada à fraqueza moral da mulher, à sua incapacidade de mentir, sua imaturidade e necessidade de chorar e chamar a atenção e aos seus caprichos. Chegou-se a escrever que a histeria seria um componente essencial da natureza feminina.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Atualmente, porém, a histeria deixou de ser encarada como desordem resultante de "irritação" uterina, passando a representar um distúrbio da mente. Por isso, pode-se falar em histeria masculina. No entanto, o estigma ainda existe, e o homem histriônico costuma apresentar quadros atípicos de histeria, de forma que muitas vezes o diagnóstico realizado é outro. Sabe-se que, nos homens, a existência de um evento traumático que desencadeie a crise é essencial.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
O homem histriônico, além dos sintomas típicos apresentados pelas mulheres, costuma ter preocupações com doenças cardíacas, vertigens e dores pelo corpo, além de preocupação com a aparência, o modo de falar e de se vestir. Costuma ser tão sedutor quanto a mulher histriônica.</blockquote>
<br /><b>Quais as características de uma crise de histeria?</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGPDUincBe_xFB7tpvHaxI8hf8IgYIeofPkfwPXsFIHq77gzhpmNG_P1EhVFOuWlE7_shET1eW9yCISsl-8mYxOqrBtfMp48n_n3QscBgVbm8Ql5xseC7tca1cRJJ5cmKLF2vGCUw79S7o/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%252810%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGPDUincBe_xFB7tpvHaxI8hf8IgYIeofPkfwPXsFIHq77gzhpmNG_P1EhVFOuWlE7_shET1eW9yCISsl-8mYxOqrBtfMp48n_n3QscBgVbm8Ql5xseC7tca1cRJJ5cmKLF2vGCUw79S7o/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%252810%2529.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte: Internet</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq">
A histeria é encarada como uma neurose, podendo manifestar-se com sintomas diversos, estranhos, muitas vezes transitórios. Frequentemente, os pacientes apresentam alterações das sensações, como cegueira, surdez, perda da voz, dores ou perda de sensibilidade (anestesia) em determinados locais. Outras queixas comuns são: dores de cabeça (até mesmo crises de enxaqueca), contrações da musculatura, dificuldade para caminhar, abrir a boca, elevar os braços, etc.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
De uma forma geral, os sintomas que o paciente apresenta são muito influenciados pelo seu meio cultural, já que esses indivíduos costumam ser muito sugestionáveis. Assim, embora a doença seja involuntária (o paciente não controla o surgimento dos sintomas), parece que existe um componente intencional inconsciente. Vale lembrar que esses pacientes não costumam aceitar que existe um componente emocional no surgimento do quadro, atribuindo os sintomas apenas a alterações orgânicas que ele acredita existirem de verdade.</blockquote>
<br /><b>Existe associação entre histeria e depressão?</b><br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpSZGXcYDQrKAz9q5xCfISgCQir0ZeaHcB9eJ9S1AXMY5y24n7_j0aYB47z4UY6eSglT2Dfi_4ofSUm0rhc23rxEzuv2lBHCFyrIzEonzfGZXemQbNdV8QaMaMDqdrPK-UVS41UeQGRpot/s1600/Terceira+Idade+-+Histeria+%25289%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpSZGXcYDQrKAz9q5xCfISgCQir0ZeaHcB9eJ9S1AXMY5y24n7_j0aYB47z4UY6eSglT2Dfi_4ofSUm0rhc23rxEzuv2lBHCFyrIzEonzfGZXemQbNdV8QaMaMDqdrPK-UVS41UeQGRpot/s400/Terceira+Idade+-+Histeria+%25289%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
Essa associação é cada vez mais reconhecida, e estima-se que aproximadamente 38% dos pacientes histéricos apresentem também o diagnóstico de transtorno depressivo. Sabe-se que os indivíduos histéricos, para desenvolver as crises, necessitam de vivências emocionais significativas, ou seja, precisam passar por situações/eventos que tragam grande ansiedade/estresse/sofrimento. Como os pacientes com depressão apresentam maior sensibilidade às dificuldades encontradas ao longo da vida, vivenciando os conflitos de forma mais dolorosa, eles tendem a reagir com sentimentos mais fortes. Assim, temos a combinação perfeita para o desenvolvimento das crises de histeria.</div>
<div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.boasaude.com.br/" target="_blank">Boa Saúde</a></span></b></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-82130059702095985082015-11-17T00:25:00.000-08:002015-11-20T03:08:16.461-08:00Vila Vida comemora Dia Nacional da Consciência Negra<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLsnf9L8LqUscZU0e1VLQSzND0Ps9GTNsklKmsWZPCPIo3awuGgUCmpcsPESDM-Ppv1MvTnacFQGgyXbS9EHM6O54VEHKZUr5kYyGar5XVAWKwA-DIs9qX1rQFJo5Z08Wwh2i7afZEekUq/s1600/Terceira+Idade+-+Vila+Vida+Goi%25C3%25A1s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLsnf9L8LqUscZU0e1VLQSzND0Ps9GTNsklKmsWZPCPIo3awuGgUCmpcsPESDM-Ppv1MvTnacFQGgyXbS9EHM6O54VEHKZUr5kYyGar5XVAWKwA-DIs9qX1rQFJo5Z08Wwh2i7afZEekUq/s400/Terceira+Idade+-+Vila+Vida+Goi%25C3%25A1s.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Foto: OVG</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<b>Goiânia (GO) - </b>O Centro de Convivência Vila Vida, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), comemora o Dia Nacional da Consciência Negra com programação especial nesta terça-feira, dia 17. A unidade, localizada no Setor Coimbra, realizará o 2º Afro Vida, que tem como objetivo promover a reflexão sobre a diversidade cultural, o respeito às diferenças e o combate ao preconceito racial. O evento terá início às 8 horas.<br /><br />Durante toda a manhã, haverá palestras e apresentações culturais. O Coral Luz e Vida da Vila Vida abrirá a programação. Em seguida, a titular da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial, Marta Ivone, falará sobre a história dos quilombos em Goiás e sobre o racismo institucional no Brasil.<br /><br />Haverá também apresentação musical de refugiados haitianos e performance teatral do grupo 5 Planos, da Escola Vivace. Frequentadoras do Centro de Convivência de Idosos Cândida de Morais mostrarão a beleza negra na terceira idade, com traje, maquiagem e penteado.<br /><br />Estão previstas a presença do coordenador-geral dos Agentes de Pastoral Negros em Goiás, Teodorico Ferreira Silva, e da secretária municipal de Políticas para Promoção da Igualdade Racial, Watusi Virgínia.<br /><br /><br /><b>Data</b><div>
<blockquote class="tr_bq">
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de novembro e tem por finalidade a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares (1695) – símbolo da resistência negra à escravidão.</blockquote>
<br />Mais informações: (62) 3201-9482 e 3201-9415</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.goiasagora.go.gov.br/" target="_blank">Goiás Agora</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-85651684137441472292015-11-17T00:24:00.000-08:002015-11-17T05:35:20.985-08:00Odontologia da UEM seleciona bolsista para projeto para terceira idade<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKy0pFSt6Ff7Aqcc96B_64aoUUINQ2_rByAzTSD15xO4RAfQlrpk5Yu74UWmC2pPNcmcBQf6lpY1_ijM6wE0AVkMgxJf0wdfk_xAmOlv0qIN-1rsH9bBVPcvrdh4wprKOkgOd40aTucSKB/s1600/Terceira+Idade+-+Universidade+Estadual+de+Maring%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKy0pFSt6Ff7Aqcc96B_64aoUUINQ2_rByAzTSD15xO4RAfQlrpk5Yu74UWmC2pPNcmcBQf6lpY1_ijM6wE0AVkMgxJf0wdfk_xAmOlv0qIN-1rsH9bBVPcvrdh4wprKOkgOd40aTucSKB/s400/Terceira+Idade+-+Universidade+Estadual+de+Maring%25C3%25A1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte: Internet</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<b><br /></b></div>
<b>Maringá (PR) - </b>O Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está oferecendo uma bolsa para interessados em atuar no projeto Saúde Bucal para a Terceira Idade, ligado ao Programa Centro de Referência do Envelhecimento (Prócere), da Universidade Aberta à Terceira Idade.<br />
<br />
O bolsista receberá um valor mensal de R$ 700, por um período de sete meses, entre dezembro deste ano e junho de 2016.<br />
<div>
<br />
Podem se candidatar acadêmicos do terceiro ou quarto ano de Odontologia com experiência de, no mínimo, um ano com participação em projeto com atendimento prioritário a pessoas idosas.<br />
<br />
O prazo de inscrição foi aberto na última sexta-feira (13) e segue até 27 de novembro. Os candidatos devem procurar o Departamento de Odontologia das 7h40 às 11h30 ou das 13h30 às 17 horas.<br />
<br />
No ato da inscrição o candidato deve apresentar comprovante de matrícula do atual semestre letivo, histórico escolar atualizado, além do formulário de inscrição, que pode ser retirado no Departamento, e de uma carta justificando o interesse em atuar no Procere.<br />
<br />
Outras informações na secretaria da Unati, Bloco 123, sala 1, fone 3011-5096; ou ainda na secretaria do Departamento de Odotonlogia, Avenida Mandacaru, 1.550, telefone: 3011-9052.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://maringa.odiario.com/" target="_blank">O Diário</a></span></b></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-52780882278058058402015-11-16T00:00:00.000-08:002015-11-16T02:48:36.013-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><i>Por mil palavras...</i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI3fG2SPIvkaGTZLHVPzwM4NYEouttWMZjmBjv2QnEqOkgRLtOP8HXPE-MUVEYaI44zlxk8h6DYrKDo9ujhthUeDjeRsv3AaCSGEtWrgQSFsnS-3ml2cW7J8eYoYZU8Vo_taTwEd1dUNcH/s1600/Terceira+Idade+-+Viver+%25C3%25A9+isto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI3fG2SPIvkaGTZLHVPzwM4NYEouttWMZjmBjv2QnEqOkgRLtOP8HXPE-MUVEYaI44zlxk8h6DYrKDo9ujhthUeDjeRsv3AaCSGEtWrgQSFsnS-3ml2cW7J8eYoYZU8Vo_taTwEd1dUNcH/s400/Terceira+Idade+-+Viver+%25C3%25A9+isto.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br /><br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-23573592429418545252015-11-15T00:11:00.000-08:002015-11-15T13:42:19.254-08:00Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/publicacoes/violencia-contra-a-pessoa-idosa" target="_blank"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6LJj2vRIoc6rxAD67bRjW2dmZE-EXTh87x15tRX-ZWgS8P_WA32xhhL68yqnkH7qRdjIznN2mFV5HNv685IOkPaprt_V-cCjfB74Xv3I8j0_UNpICsxHnV4FJDTqpr4lvFBrllYZfU9nl/s400/Terceira+Idade+-+Manual+de+Enfrentamento+%25C3%25A0+Viol%25C3%25AAncia+contra+a+Pessoa+Idosa.png" width="400" /></a></div>
<div>
<a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/publicacoes/violencia-contra-a-pessoa-idosa" target="_blank"><br /></a></div>
<div>
<br /></div>
A violência contra a pessoa idosa, em suas diversas manifestações, recebe aqui uma atenção especial por constituir um dos maiores obstáculos para a plena realização de um estado democrático: possibilitar a igualdade de direitos.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
A conscientização social sobre esse fenômeno é unânime ao qualificar essa violência como um atentado contra os direitos humanos. Compreender as razões que estão por traz da violência contra a pessoa idosa, supõe um aprofundamento sobre essas relações sociais, e sobre o contexto onde essas relações são produzidas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Definida como um fenômeno social abrangente, às vezes difuso e às vezes muito concreto que consiste em preconceitos, maus tratos e abusos que ocorrem nas brechas das leis. <b><a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/publicacoes/violencia-contra-a-pessoa-idosa" target="_blank">Este manual</a> </b>fala, portanto, do lado contrário do direito, ou seja, da sua violação sob as mais diferentes expressões visíveis e invisíveis.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nessa empreitada, nossos parceiros principais são as pessoas idosas e a sociedade como um todo com quem vamos juntos: “nada sobre nós sem nós!” dizem eles, esse grupo social de mais de 24.800.000 de pessoas, em sua maioria, ativa, positiva, saudável e que não abre mão de sua contribuição para o desenvolvimento social, cultural, econômico e político do país. Esse grupo social que está empenhado em vencer os preconceitos e as discriminações que corroem seus direitos e sua dignidade.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O intuito deste trabalho é alcançar um público amplo de pessoas que, por lei, por dever ou por amor devem respeitá-la, protegê-la e cuidá-la: gestores, prestadores de serviços, profissionais de saúde e de assistência social, operadores do direito, agentes de segurança e familiares.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>(Fragmento do Texto de Apresentação do Manual de Enfrentamento à
Violência contra a Pessoa Idosa Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República)</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<b><a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/publicacoes/violencia-contra-a-pessoa-idosa" target="_blank"><span style="color: blue;">Clique Aqui para acessar o Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa</span></a></b></div>
<div style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.sdh.gov.br/">Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-75126219658997548242015-11-12T22:47:00.000-08:002015-11-26T02:02:39.778-08:00Prefeitura oferece curso gratuito para cuidadores de idosos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXZ8Hhkav-A6RMY8TLn8U2un0v4fwyXCT3JjHczZ-9Tw0KzcfQBwDdOr3a1_UYbGIT1gfQruPQyNPazj4M41dnIVDRDt9JwPY0SXTUJy3Y-Ot-AADU9AZRt-qLE50K7lCWl2NWkET-XBy/s1600/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25281%2529+2015.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXZ8Hhkav-A6RMY8TLn8U2un0v4fwyXCT3JjHczZ-9Tw0KzcfQBwDdOr3a1_UYbGIT1gfQruPQyNPazj4M41dnIVDRDt9JwPY0SXTUJy3Y-Ot-AADU9AZRt-qLE50K7lCWl2NWkET-XBy/s400/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25281%2529+2015.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Foto: ASCOM/PM Prado/BA</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />Promovido gratuitamente pela Prefeitura de Prado, em parceria com a Secretaria de Saúde, CRAS e SESAB, o Curso Cuidador de Idosos tem o objetivo de possibilitar uma introdução aos conhecimentos básicos sobre o envelhecimento; promover reflexões sobre aspectos legais e bio-psico-sociais de idosos e promover boas relações entre o cuidador e os idosos.<br /><br />Centenas de pessoas participaram do curso com aulas dialogadas, práticas, atividades em grupos e dinâmicas. O curso iniciou na última terça-feira, 10, na Câmara Municipal de Vereadores e segue até a quarta-feira, dia 11.<div>
<br />Os palestrantes foram Dr. Anderson Duarte, Gerrusa Salles, Fátima Petrilho do Núcleo Regional, Sirlene Chacra e Mabia Alves da SESAB.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_G7F2Afzf5e3CaYsjCfqC4ba9_FZl2mn28JfTPxKAc_8uFiOqBKZyrppTaVErjmBwRFwXsMd5fcz0aMp25Jc1enXN8jEpafQMAU8W4VZ0sw9UXE4C6CeTaHPVvfbz3px5f6SIEual8Le/s1600/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25282%2529+2015.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_G7F2Afzf5e3CaYsjCfqC4ba9_FZl2mn28JfTPxKAc_8uFiOqBKZyrppTaVErjmBwRFwXsMd5fcz0aMp25Jc1enXN8jEpafQMAU8W4VZ0sw9UXE4C6CeTaHPVvfbz3px5f6SIEual8Le/s400/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25282%2529+2015.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b style="font-size: x-small;">Foto: ASCOM/PM Prado/BA</b></td></tr>
</tbody></table>
<div>
A prefeita Mayra Brito e o secretário de saúde Luciano Mota participaram do curso, além das equipes da saúde, Unidades Básicas e cuidadores de idosos.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtPwGLnjQuAtIX6sUxWg3sdquM0zqK6FVgoMUQZlmdeEo2JfICCiJSZiQZdau2oMohmAKMGmKQAe5eiCsCbyS8slqxNLUA5pavGouH2i2t_LBwlHvs7a72hX29blQbGCfDaR4xu7KMT4c/s1600/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25283%2529+2015.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUtPwGLnjQuAtIX6sUxWg3sdquM0zqK6FVgoMUQZlmdeEo2JfICCiJSZiQZdau2oMohmAKMGmKQAe5eiCsCbyS8slqxNLUA5pavGouH2i2t_LBwlHvs7a72hX29blQbGCfDaR4xu7KMT4c/s400/Terceira+Idade+-+Prado+-+Curso+Cuidador+de+Idosos+%25283%2529+2015.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;">Prefeita Mayra Brito</span></div>
<b style="font-size: x-small;">Foto: ASCOM/PM Prado/BA</b></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br /><br /><br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.prado.ba.gov.br/" target="_blank">ASCOM/PM Prado/BA</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-63336038261837887922015-11-09T19:58:00.000-08:002015-11-15T17:07:04.924-08:00Deputado José de Arimateia participa da IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdCu_AQ7JPelULNOBynOb-D4sdwW2vK5Gw6audLZjQTlLv0WHjgeRwpuoEtDLrCWYGUgBiejFNSAdT3rGqGArXdNn9xKA1Fk6NhZZb8MXd0EJ5eDViXGchiuBjOEHgl9iAsWeuQPsIsJl/s1600/Terceira+Idade+-+Jos%25C3%25A9+de+Arimat%25C3%25A9ia+IV+Confer%25C3%25AAncia+Bahia+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdCu_AQ7JPelULNOBynOb-D4sdwW2vK5Gw6audLZjQTlLv0WHjgeRwpuoEtDLrCWYGUgBiejFNSAdT3rGqGArXdNn9xKA1Fk6NhZZb8MXd0EJ5eDViXGchiuBjOEHgl9iAsWeuQPsIsJl/s400/Terceira+Idade+-+Jos%25C3%25A9+de+Arimat%25C3%25A9ia+IV+Confer%25C3%25AAncia+Bahia+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 17px;">Deputado José de Arimateia destaca importância da</span><br style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; line-height: 17px;" /><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 17px;">IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /><b>Salvador (BA) - </b>Nos dias seis e sete de novembro, o Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa estão sendo discutidos entre a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), agentes do Poder Público baiano e sociedade civil. Defensor da causa e constantemente atento ao tema, o deputado estadual José de Arimateia (PRB) participa dos dois dias da IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, realizada em parceria com o Conselho Estadual do Idoso (CEI), no Bahia Othon Palace, em Salvador.<br /><br />Na oportunidade da presença do Secretário da SJDHDS, Geraldo Reis, o deputado fez novamente uma cobrança de interesse de todos os idosos da Bahia. “Em 2013, aprovamos na Assembleia Legislativa da Bahia a Política Estadual da Pessoa Idosa, projeto do qual fui relator, mas, até o momento, ainda falta ser regulamentado pelo Governo do Estado. Nesta , espero que esta discussão venha ser a principal, pois, para que o Estatuto do Idoso ganhe avanços, necessita que este projeto realmente saia do papel”, lembrou Arimateia.<br /><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrFoCjNu5zk1YMs2I5mLk2rw-tr8Dad6r18GeYXakb46hsg_bGxG3tI8kdL9Eb6vaXQxoKGC_JsH1m2QNSXm4JaSyccMyXTpG01GdlPElHxTlJyHok9KH1_fwq6vPUUqj9J40m7JERQad/s1600/Terceira+Idade+-+Jos%25C3%25A9+de+Arimat%25C3%25A9ia+IV+Confer%25C3%25AAncia+Bahia+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrFoCjNu5zk1YMs2I5mLk2rw-tr8Dad6r18GeYXakb46hsg_bGxG3tI8kdL9Eb6vaXQxoKGC_JsH1m2QNSXm4JaSyccMyXTpG01GdlPElHxTlJyHok9KH1_fwq6vPUUqj9J40m7JERQad/s400/Terceira+Idade+-+Jos%25C3%25A9+de+Arimat%25C3%25A9ia+IV+Confer%25C3%25AAncia+Bahia+%25282%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Deputado José de Arimateia e participantes da<br />IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
A IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa tem como objetivo fortalecer o compromisso dos diversos setores da sociedade e do governo com o atendimento, a defesa e a garantia dos direitos da pessoa idosa, indicando prioridades de atuação para os órgãos governamentais, nas três esferas de governo. O evento pretende direcionar as discussões e as políticas públicas que serão elaboradas para este grupo etário.<br /><br />Os 238 delegados eleitos nas etapas territoriais, sendo 142 representantes da sociedade civil e 96 do poder público, discutirão e deliberarão as propostas a partir dos eixos temáticos Gestão, Financiamento e Participação. Ao final do evento, 46 delegados serão eleitos para representar as propostas da Bahia na Conferência Nacional, prevista para acontecer em Brasília, em abril de 2016.<br /><br /><br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.jornalgrandebahia.com.br/">Jornal Grande Bahia</a></span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-11332166503148928832015-10-30T12:22:00.000-07:002015-11-15T12:25:37.434-08:00IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa na Bahia acontece nos dias 6 e 7 de novembro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZNivtVpJgJqR7JXtJwX1EQ5Dx7weEpaRzIdZOTrw-XilbMOBaANPMKVPGWt52Cmtttcys8dU09apZqbdlZh4sIC8VQHMbKDeuLw7tgekr-n0QFgXjdbiAdV52_Qtlt_gKMkRwZOPs5TC/s1600/Terceira+Idade+-+IV+Confer%25C3%25AAncia+dos+Direitos+da+Pessoa+idosa+da+Bahia+-+2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZNivtVpJgJqR7JXtJwX1EQ5Dx7weEpaRzIdZOTrw-XilbMOBaANPMKVPGWt52Cmtttcys8dU09apZqbdlZh4sIC8VQHMbKDeuLw7tgekr-n0QFgXjdbiAdV52_Qtlt_gKMkRwZOPs5TC/s400/Terceira+Idade+-+IV+Confer%25C3%25AAncia+dos+Direitos+da+Pessoa+idosa+da+Bahia+-+2015.jpg" width="399" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<b>Bahia - </b>O Governo do Estado, em parceria com o Conselho Estadual do Idoso (CEI), realiza a IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, nos dias 6 e 7 de novembro, no Hotel Bahia Othon Palace (Ondina), com início do credenciamento às 13h, início dos trabalhos às 15h e abertura oficial às 16h30. O tema “Protagonismo e empoderamento da pessoa idosa – Por um país de todas as idades” vai direcionar as discussões e as políticas públicas que serão elaboradas para o grupo etário.<br />
<br />
A IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa tem como objetivo fortalecer o compromisso dos diversos setores da sociedade e do governo com o atendimento, a defesa e a garantia dos direitos da pessoa idosa, indicando prioridades de atuação para os órgãos governamentais, nas três esferas de governo.<br />
<br />
Está prevista a participação de 238 delegados eleitos nas etapas territoriais, sendo 142 representantes da sociedade civil e 96 do poder público. O evento também é aberto à participação popular de pessoas interessadas em contribuir para a elaboração de propostas de políticas públicas para o segmento. <br />
<br />
Na programação, está prevista a Conferência Magna da Dra. Karla Cristina Giacomin sobre o tema da conferência. Haverá também a palestra do coordenador de Disseminação de Informações do IBGE-BA, Joilson Rodrigues, sobre o cenário do envelhecimento no Brasil/Bahia e perspectivas.<br />
<br />
O tema da IV Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa da Bahia será discutido a partir dos eixos temáticos Gestão, Financiamento e Participação. Ao final do evento, 46 delegados serão eleitos para representar as propostas da Bahia na Conferência Nacional, prevista para acontecer em Brasília, em abril de 2016.<br />
<br />
O Governo do Estado e o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa convidam toda a sociedade a participar do evento.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/caderno.pdf">Caderno de orientações para a 4ª Conferência Estadual da Pessoa Idosa</a> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/idosoprog.pdf">Programação 4ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa</a></blockquote>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/">Justiça Social</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-74577909295142745032015-10-20T00:00:00.000-07:002015-11-17T05:04:18.479-08:0020 de Outubro - Dia Mundial de Combate a Osteoporose<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zh-9CZ6oKuxyyUNsd4Dzx7IndHZLGD5p8cFhklfKiJgDvuwhbfQpLQWRBbJRK_fiZRs-7wj0y8zmSphCAx3UcUbW51Wtipva_qN1kIcFVhwhEcaAd127kqxNOIWvsGhI6y-mDAGOM6kj/s1600/Terceira+Idade+-+Osteoporose.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zh-9CZ6oKuxyyUNsd4Dzx7IndHZLGD5p8cFhklfKiJgDvuwhbfQpLQWRBbJRK_fiZRs-7wj0y8zmSphCAx3UcUbW51Wtipva_qN1kIcFVhwhEcaAd127kqxNOIWvsGhI6y-mDAGOM6kj/s400/Terceira+Idade+-+Osteoporose.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Internet</span></b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b><span style="font-size: large;"><span style="color: #274e13;">O que é Osteoporose?</span></span></b><br />
<blockquote class="tr_bq">
Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos, sujeitos a fraturas.</blockquote>
<br />
<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Perguntas frequentes</b></span><br />
<a name='more'></a><br />
<blockquote class="tr_bq">
<b>Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<b>Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.<br />
<br />
<b>Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Não. O nível de cálcio no organismo, de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a essa fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após 10 horas da manhã. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.<br />
<br />
<b>A osteoporose é uma doença feminina?</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<b>A osteoporose é hereditária?</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Não significa dizer que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.</blockquote>
<br />
<div>
<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Causas</b></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
Nós temos no corpo células responsáveis pela formação óssea e outras pela reabsorção óssea. O tecido ósseo vai envelhecendo com o passar do tempo, assim como todas as outras células do nosso corpo. O tecido ósseo velho é destruído pelas células chamadas osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de reabsorção óssea, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais osso do que produzir ou então não produzir o suficiente. Alguns problemas podem interferir na formação dos ossos:</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<b>Deficiência de cálcio</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
O cálcio é um mineral essencial à formação normal dos ossos. Durante a juventude, o corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Esses nutrientes são obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de cálcio não é suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, não havendo nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir toda a demanda de cálcio do resto do corpo. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<b>Envelhecimento e menopausa</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Cerda de 80% dos pacientes com osteoporose a tem associada ao envelhecimento ou menopausa. No caso do envelhecimento, é necessário entender que os ossos crescem somente até os 20 anos, e sua densidade aumenta até os 35 anos, começando a perder-se progressivamente a partir disso. Isso quer dizer que até os 35 há um equilíbrio entre processos de reabsorção e criação dos ossos, e a partir dessa idade a perda óssea aumenta gradativamente, como parte do processo natural de envelhecimento. Caso o indivíduo não tenha criado um "estoque" de densidade óssea suficiente para suprir esse aumento gradativo da reabsorção, os ossos vão ficando mais frágeis e quebradiços, podendo levar à osteoporose.<br />
<br />
Enquanto a mulher está em período fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio. Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose.<br />
Em homens, baixos níveis de testosterona (hipogonadismo) também podem favorecer a osteoporose, uma vez que este hormônio entra na formação do tecido ósseo. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<b>Doenças ou medicamentos</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Outras condições podem levar ao surgimento da osteoporose, sendo responsável por 20% dos casos totais da doença, sendo entretanto muito comuns em pessoas mais jovens e sem outros fatores de risco:</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Síndrome de Cushing</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Hiperparatireoidismo primário ou terciário</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Hipertireoidismo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Acromegalia</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Mieloma múltiplo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Doenças renais</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Doenças inflamatórias intestinais</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Doença celíaca</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Pós-gastrectomia</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Homocistinúria</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Hemocromatose</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Doenças reumáticas</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Uso de medicamentos a base de glicocorticóides, hormônios tireoidianos, heparina, warfarina, antiepilépticos (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), lítio, metotrexato e ciclosporina.</li>
</ul>
</blockquote>
<br />
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Fatores de risco</span></b><br />
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Mulheres e homens orientais correm mais risco de sofrer fraturas pela osteoporose, por um problema anatômico no fêmur</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>História familiar de osteoporose</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>História prévia de fratura por trauma mínimo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Tabagismo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Baixa atividade física</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Baixa ingestão de cálcio</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Baixa exposição solar</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Alcoolismo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Imobilização</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Ausência de períodos menstruais (amenorreia) por longo período</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Baixo peso corporal.</li>
</ul>
</blockquote>
<br />
<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Sintomas de Osteoporose</b></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são:</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Dor ou sensibilidade óssea</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Diminuição de estatura com o passar do tempo</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral</li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Postura encurvada ou cifótica.</li>
</ul>
</blockquote>
<br />
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Diagnóstico e Exames</span></b><br />
<blockquote class="tr_bq">
<b>Na consulta médica</b><br />
<br />
Caso você tenha algum fator de risco para a osteoporose, principalmente a chegada da menopausa, é importante pensar na visita a um médico para avaliar a necessidade de fazer um exame de densitometria óssea. Como a doença não apresenta sintomas, o profissional fará perguntas sobre o seu quadro geral, como doenças associadas, hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo e outros pontos que ele achar relevante, como a idade em que a mulher entrou na menopausa, por exemplo. A partir dessa análise clínica, o médico poderá dizer se você está ou não em risco para osteoporose e poderá indicar a realização de alguns exames.<br />
<br />
<b>Exames</b><br />
<br />
O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, um exame que avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, podendo identificar quando os ossos estão muito finos ou então quando a perda ainda está se iniciando. Além desse, a radiografia também pode ser indicada para a investigação da osteoporose.<br />
<br />
Todas as mulheres de 65 anos ou mais e homens com 70 anos ou mais devem fazer a densitometria óssea anualmente, independente dos fatores de risco. Mulheres na pós-menopausa com menos que 65 anos de idade e homens entre 50 e 60 anos com fatores de risco também devem fazer o exame anualmente. Além disso, qualquer com que sofreu fraturas e tem risco associado tem indicação para fazer a densitometria a fim de diagnosticar uma possível osteoporose.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Em pacientes com osteoporose já diagnosticada, também pode ser feita a biópsia óssea, um exame que analisa a constituição do osso, identificando se a osteoporose está acontecendo por um excesso de reabsorção óssea ou pela pouca formação de ossos.<br />
<br />
<b>Diagnóstico de Osteoporose</b><br />
<br />
Em geral, a perda óssea ocorre gradualmente com o passar dos anos. Na maioria das vezes, a pessoa irá sofrer uma fratura antes de se dar conta da presença da osteoporose. Quando isso ocorre, a doença já se encontra em um estado avançado, e o dano é grave.<br />
<br />
Por não apresentar sintomas em seu estado precoce, não é possível fazer um diagnóstico clínico da osteoporose. Dessa forma, o diagnóstico tanto precoce quanto após uma fratura é feito com a densitometria óssea e radiografias. Além desses, o médico pode pedir outros exames para fazer o diagnóstico de causas secundárias da osteoporose, como dosagem de creatinina e dosagem de testosterona e estrogênio.</blockquote>
<br />
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Tratamento de Osteoporose</span></b><a href="http://www.minhavida.com.br/saude/temas/osteoporose#45-collapse"><br /></a><br />
<blockquote class="tr_bq">
A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.</blockquote>
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<b>Medicamentos</b></blockquote>
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Existem várias medicações indicadas para o tratamento da osteoporose, que individualizadas a cada caso. Quando diagnosticada, a osteoporose tem uma ou outra indicação de medicamento, a depender da gravidade ou das causas secundárias. Alguns medicamentos comuns usados do tratamento da osteoporose são:</blockquote>
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<b>Raloxifeno:</b> Conhecidos internacionalmente pela sigla SERM (selective estrogen receptor modulator), os moduladores seletivos de receptores estrogênios atuam estimulando ou inibindo a ação desses receptores. O raloxifeno é o SERM que possui efeito antirreabsortivoósseo, ou seja, ele inibe a reabsorção óssea. Ele promove o ganho de massa óssea na coluna lombar e colo do fêmur, bem como redução de fraturas vertebrais. O raloxifeno é recomendado para a prevenção e o tratamento da osteoporose da coluna vertebral. Não está recomendado para a redução de fraturas nãovertebrais e deve ser empregado somente em pessoas sem sintomas vasomotores.</blockquote>
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<b>Bisfosfonatos:</b> Os bisfosfonatos são compostos com ação antirreabsortiva dos ossos. Existem vários tipos de biofosfonatos com características específicas para o tratamento de diferentes aspectos da osteoporose. O alendronato, o risedronato e o ibandronato são alguns tipos que podem ser administrados por via oral. Há também o zoledronato, que é administrado por infusão endovenosa. Em estudo clínicos, o ibandronato se mostrou eficaz na redução de fraturas vertebrais, já o risedronato, o alendronato e zoledronato são efeitos na redução de fraturas vertebrais e não-vertebrais, incluindo as de quadril. Todos os biofosfonatos citados são recomendados tanto para prevenção quanto para o tratamento da osteoporose.</blockquote>
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<b>Ranelato de estrôncio: </b>O ranelato de estrôncio apresenta efeitos sobre a formação e a reabsorção óssea. Ele estimula os osteoblastos e reduz a função osteoclástica, ou seja, aumenta a formação de massa óssea e reduz a reabsorção, principalmente na coluna lombar e no colo do fêmur. O ranelato de estrôncio é recomendado para prevenção e tratamento da osteoporose na pós-menopausa.</blockquote>
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<b>Teriparatida:</b> A teriparatida é uma substância que se liga ao receptor do hormônio PTH da paratireoide. Ela atua estimulando a formação dos osteoblastos, que são células responsáveis pela formação dos ossos. O maior diferencial do tratamento com teriparatida é que ela promove o crescimento do osso em vez de inibir a reabsorção óssea, como as outras classes de medicamentos. Sua administração resulta em ganho de massa óssea na coluna lombar e no colo do fêmur, além de redução do risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. A teriparatida tem indicação para o tratamento da osteoporose em pacientes de alto risco para fraturas, sendo administrado por via subcutânea. É usado principalmente para pacientes que usam medicamentos a base de corticoides.</blockquote>
</blockquote>
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<b>Desonumab: </b>O desonumab é um mecanismo de ação diferente, chamado de anticorpo monoclonal. Para entender a ação desse medicamento, vamos pensar nos osteoclastos e osteoblastos, que são as células destruidoras e formadoras dos ossos. Essas células se comunicam entre si para saber quando é preciso fazer uma reabsorção ou uma formação. Quando a mulher entra na menopausa, essa comunicação pode ficar alterada, levando a uma maior destruição do que criação óssea. A medicação atua nesse mecanismo específico de comunicação entre as células, retornando o equilíbrio. O desonumab é ministrado por via oral e faz parte de uma nova classe de medicamentos, os biológicos.</blockquote>
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<b>Calcitonina: </b>A calcitonina é um hormônio constituído de 32 aminoácidos produzidos por um grupo de células da tireoide. Ela atua inibindo a ação do paratormônio (PTH), um hormônio. A calcitonina e o paratormônio, quando estão em quantidades adequadas, equilibram a concentração de cálcio no sangue – o primeiro diminui o cálcio no sangue e o segundo, aumenta. Como consequência, o paratormônio estimula a reabsorção de cálcio e fosfato dos ossos e a absorção de cálcio pelos rins e intestino, ao passo que a calcitonina inibe a reabsorção óssea e diminui a reabsorção de cálcio no rim. Quando esses hormônios não estão equilibrados e o paratormônio está em maior quantidade, a reabsorção óssea aumenta, podendo levar à osteoporose. A calcitonina para o tratamento da osteoporose é obtida do salmão por síntese laboratorial, sendo cerca de 20 a 40 vezes mais potente que a humana. Seu principal efeito é inibindo a absorção de cálcio nos rins. Pode ser administrada tanto por injeção intramuscular ou subcutânea quanto por aplicação nasal. A calcitonina de salmão é considerada uma medicação de segunda linha para osteoporose, podendo ser recomendada no tratamento da osteoporose pós-menopáusica e para a redução de fraturas vertebrais. </blockquote>
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<b>Terapias</b><br />
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<b>Reposição de estrogênio:</b> Enquanto a mulher está em período fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio. Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pósmenopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose. A terapia de reposição hormonal é eficaz na prevenção da osteoporose e de fraturas vertebrais e nãovertebrais. No entanto, ainda não há evidência suficiente para recomendar o tratamento na redução do risco de fraturas no tratamento da osteoporose estabelecida. A tibolona, composto sintético derivado da testosterona e usado na reposição hormonal, atua sobre a remodelação do osso, promovendo ganho de densidade óssea. É administrada por via oral. O uso prolongado da terapia de reposição hormonal, por mais de cinco anos, com associação de estrogênios e progestagênios, produz um pequeno aumento do risco de câncer de mama de aproximadamente oito casos em cada 10.000 mulheres/ano. A terapia de reposição hormonal tem indicação no início do climatério para prevenção da perda de massa óssea em mulheres com fatores de risco associados, não estando indicada para o tratamento da doença estabelecida.</blockquote>
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<b>Suplementação de cálcio e vitamina D:</b> O cálcio e o fósforo são os principais nutrientes para constituição do osso. Para ser fixado aos ossos, o cálcio necessita da ação do hormônio estrogênio, que tem sua produção diminuída durante e após a menopausa, fator que leva à progressiva perda de massa óssea nessa etapa da vida. Por isso, a ingestão adequada de cálcio e sua suplementação são indicados para o tratamento e prevenção da osteoporose. Já a vitamina D é um nutriente importante na manutenção da saúde óssea, uma vez que suas principais funções são a regulação da absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. As fontes de vitamina D incluem luz solar, dieta e os suplementos. Estima-se que 90% dos adultos entre 51 e 70 anos de idade não recebem o suficiente vitamina D de forma natural, sendo recomendada a suplementação. Recomenda-se que a suplementação de cálcio seja feita em associação com 800-1000UI de vitamina D ao dia. Não se recomenda o tratamento exclusivo da osteoporose com vitamina D isolada ou em conjunto com cálcio, porém o uso complementar desses nutrientes é fundamental para uma formação óssea adequada. </blockquote>
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<b>Cirurgias</b><br />
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<b>Vertebroplastia:</b> A vertebroplastia é um procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas na coluna vertebral, melhorando a dor e a capacidade funcional desses pacientes em cerca de 90 a 95%. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra.</blockquote>
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<b>Cifoplastia: </b>A cifoplastia é um procedimento ambulatorial usado para tratar fraturas por compressão dolorosa na coluna vertebral. O procedimento também é chamado cifoplastia com balão. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença entre a cifoplastia e a vertebroplastia é que a primeira utiliza uma espécie de balão, que é injetado na coluna e se infla, posicionando as vértebras corretamente antes da colocada do cimento ósseo.</blockquote>
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<a href="http://www.minhavida.com.br/saude/temas/osteoporose#45-collapse"></a><br />
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Complicações possíveis<a href="http://www.minhavida.com.br/saude/temas/osteoporose#47-collapse"><br /></a></span></b><br />
<blockquote class="tr_bq">
A principal complicação da osteoporose são as fraturas por compressão na coluna vertebral, no fêmur, nos quadris e nos punhos. Uma fratura nos quadris ou fêmur pode gerar invalidez ou perda da capacidade de andar. A coluna e o fêmur são as áreas que mais recebem um desgaste ósseo e mais correm risco, sendo a fratura proximal de fêmur a mais grave, resultando em mortalidade 15% maior no primeiro ano pós-fratura, se comparado com um grupo de idade similar que não sofreu o trauma, sendo que os pacientes com fratura prévia são duas a cinco vezes mais susceptíveis a incidências futuras do que indivíduos sem fraturas. Cerca de metade dos pacientes com fratura de fêmur não consegue mais andar, e um quarto necessita de cuidado domiciliar prolongado. Um paciente que não consegue mais andar e fica acamado corre um risco maior de sofrer infecções e fica mais suscetível a doenças por conta da invalidez.</blockquote>
<br />
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Convivendo/ Prognóstico</span></b><br />
<blockquote class="tr_bq">
Além dos medicamentos e terapias disponíveis para o tratamento da osteoporose, outras mudanças de hábito devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença:</blockquote>
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<b>Mantenha-se no peso ideal</b></blockquote>
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Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente - aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede, ao passo que os de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes. Inclusive, os mais magros são mais atingidos pela osteoporose, justamente porque a gordura periférica - em menor quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio no metabolismo do estrogênio, deixando os ossos mais fortalecidos. Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas.<br />
<br />
<b>Pratique exercícios</b></blockquote>
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<blockquote class="tr_bq">
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A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. Além de aumentar o aporte e fixação de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas. Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações. Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. No entanto, que todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos.</blockquote>
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<b>Nutrientes em dia</b></blockquote>
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A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois esse não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol no mínimo 30 minutos por dia, lembrando que deve ser o sol da manhã ou o do final do dia.</blockquote>
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<b>Pare de fumar</b></blockquote>
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O cigarro é atualmente considerado não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas - responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo.</blockquote>
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<b>Evite o álcool</b></blockquote>
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O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. O consumo de álcool no dia a dia acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos. O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.</blockquote>
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<b>Faça adaptações em casa</b></blockquote>
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As mudanças para uma casa segura são muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença. A colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação dentro de casa. Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente. É importante também manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados em qualquer lugar são potencialmente perigosos. Outro ponto essencial é manter interruptores de luz ou abajures próximos da cama e portas, para que o paciente não precise andar no escuro em nenhum momento, correndo o risco de tropeçar e cair.</blockquote>
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<b>Faça a densitometria óssea regularmente</b></blockquote>
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O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas.</blockquote>
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<b>De olho nas causas secundárias</b></blockquote>
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Se a osteoporose estiver associada a uma outra condição, como o hiperparatireoidismo, doenças renais ou uso de medicamentos com corticoides, é importante tratar também esses problemas. Converse com seu médico e procure entender.</blockquote>
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<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Prevenção</b></span><br />
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<ul>
<li>Seguir uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de cálcio e vitamina D</li>
</ul>
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<ul>
<li>Evitar o consumo de álcool em excesso</li>
</ul>
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<ul>
<li>Não fumar</li>
</ul>
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<ul>
<li>Praticar exercícios regularmente</li>
</ul>
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<blockquote class="tr_bq">
<ul>
<li>Fazer a reposição hormonal quando indicado</li>
</ul>
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<ul>
<li>Fazer a densitometria óssea anualmente a partir dos 50 anos.</li>
</ul>
</blockquote>
<br />
<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Links úteis</b></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://www.portalsbot.org.br/public/index.php">Sociedade Brasileira de Ortopedia</a></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://www.sbf.org.br/">Sociedade Brasileira de Fisioterapia</a></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<a href="http://www.reumatologia.com.br/">Sociedade Brasileira de Reumatologia</a></blockquote>
<br />
<span style="color: #274e13; font-size: large;"><b>Fontes e Referências</b></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
Ministério da Saúde</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Ricardo Nahas, médico do esporte e coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Vera Szejnfeld, reumatologista e coordenadora do Departamento de Densitometria Óssea da Fundação IDI</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Weldson Muniz, ortopedista do Hospital Santa Luzia, em Brasília</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Roberto Santin, ortopedista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz</blockquote>
<br />
<br />
<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.minhavida.com.br/" target="_blank">Minha Vida</a></span></b> </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-45770503215014909932015-10-01T05:30:00.000-07:002015-10-05T20:42:31.199-07:001º de Outubro de 2015 - Dia Internacional do Idoso<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMg20DbsBRT20TtKXsIbWndYrM5AhHlpJL_ndsN8YCWLi8iFh0d4RZqB693I8RvPKpXsrqdCrbpkk6PYHkP8rKrqjD-ssXedXBwukuhK5oJYam6AXm7t8GJVrFczNddzq-Dv24Xjowy4e2/s1600/1%25C2%25BA+de+Outubro+-+Dia+Internacional+da+Terceira+Idade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMg20DbsBRT20TtKXsIbWndYrM5AhHlpJL_ndsN8YCWLi8iFh0d4RZqB693I8RvPKpXsrqdCrbpkk6PYHkP8rKrqjD-ssXedXBwukuhK5oJYam6AXm7t8GJVrFczNddzq-Dv24Xjowy4e2/s400/1%25C2%25BA+de+Outubro+-+Dia+Internacional+da+Terceira+Idade.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Foto: Internet</b></span></td></tr>
</tbody></table>
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-50948280844496203122015-09-14T00:01:00.000-07:002015-09-14T00:01:00.102-07:00Terceira idade no Brasil ainda tem desafiosRanking mostra que país ocupa o 56º lugar e que previdência é positiva. Mas acesso a serviços básicos e valorização social devem ser superados<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8Ay88TbdrqAupzesqedVbJ7Ad2Dgx7OrSiKwGx05Pq5H2cBmx0oCk3fvan9d4jLdlPs5OkKJLYm3AQi2J52e9aHU4GwUZicWjXyy-Tko756MHUBlisbLFKgyiONcj1Xo-u058sVTQvDh/s1600/Terceira+Idade+-+Ranking.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8Ay88TbdrqAupzesqedVbJ7Ad2Dgx7OrSiKwGx05Pq5H2cBmx0oCk3fvan9d4jLdlPs5OkKJLYm3AQi2J52e9aHU4GwUZicWjXyy-Tko756MHUBlisbLFKgyiONcj1Xo-u058sVTQvDh/s400/Terceira+Idade+-+Ranking.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Idosos fazem aula de ginástica na Polônia: estímulos são fundamentais para qualidade de vida</td></tr>
</tbody></table>
<br />O idoso brasileiro está vivendo mais, mas a qualidade desses anos ainda deixa a desejar. A informação faz parte do último relatório Global AgeWatch Index, que avalia os melhores lugares para se viver na terceira idade. Entre as 96 nações analisadas pelo índice divulgado ontem, o Brasil figurou no 56º lugar. O documento mostra que, no país, os cidadãos acima de 60 anos têm, em média, 21 anos a mais pela frente. O índice é compatível com a média mundial. No entanto, a falta de acesso a serviços básicos como transporte e segurança compromete a qualidade de vida da população da terceira idade no Brasil.<div>
<br /></div>
<div>
A longevidade é apenas um dos 13 indicadores considerados no trabalho que avalia anualmente a qualidade de vida dos idosos no mundo. O levantamento leva em conta quatro categorias de fatores que afetam aqueles que passaram dos 60 anos: a segurança de renda, a saúde, características de um ambiente propício para os idosos e condições de emprego e de educação. Em primeiro lugar no ranking, está a Suíça, seguida pela Noruega, pela Suécia e pela Alemanha.<div>
<br /></div>
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O relatório mostra que o Brasil se destaca pelo seu amplo programa de previdência, que atende a 86% dos seus idosos e mantém grande parte da população mais velha fora da linha da pobreza – na maioria dos países de baixo e médio rendimento, apenas uma em cada quatro pessoas acima dos 65 anos recebe uma pensão. A colocação do país também representa uma tímida melhora em relação ao levantamento global realizado no ano passado, quando o Brasil estava no 58º lugar da lista mundial. O país conquistou o 12º lugar entre os países latino-americanos e ficou em segundo entre as nações do grupo Brics – formado ainda por China, Rússia, Índia e África do Sul – atrás apenas dos chineses.</div>
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No entanto, o posicionamento do Brasil na lista foi prejudicado por problemas que afetam não somente os idosos, mas também cidadãos brasileiros de outras faixas etárias. “O Brasil não é tão bom em fornecer um ambiente propício para o envelhecimento. O medo de crimes e o acesso ao transporte público são grandes questões para os idosos brasileiros”, analisa Asgar Zaidi, professor de políticas sociais internacionais na Universidade de Southampton e um dos autores do levantamento global. O trabalho foi coordenado pela HelpAge International, organização que se dedica a melhorar a vida de pessoas na terceira idade.</div>
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Além de planos de aposentadoria e de acesso universal à saúde, o trabalho revela que os melhores países para se envelhecer também investem há décadas em mudanças sociais e ambientais voltadas especialmente para os idosos. Dos 21 anos de vida que o brasileiro dispõe depois que atinge a terceira idade, apenas 16 são considerados “saudáveis” pelo relatório internacional. “O Brasil tem um sistema de saúde que presta uma atenção universalizada. Então, é notável que, mesmo com tantos benefícios, nós não conseguimos ficar numa posição melhor no índice. Isso chama a atenção para o fato de que as nossas soluções não estão atendendo aos nossos problemas. Avançamos, mas talvez não estamos conseguindo dar um sentido de vida, um valor social para o idoso”, acredita Otávio Nóbrega, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia no Distrito Federal.</div>
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De acordo com o especialista, idosos com pior qualidade de vida não são necessariamente os mais doentes. Cidadãos da terceira idade sofrem com questões como o abandono, a falta de uma ocupação e a carência por atividades que atendam às suas necessidades especiais. “A qualidade de vida é, provavelmente, mais determinada pelo ambiente social do que propriamente pelo estado geral de saúde. Hoje, uma premissa muito importante não é somente evitar o envelhecimento e as morbidades, mas também tentar remediar e controlar as limitações físicas, intelectuais e cognitivas que podem ocorrer com o envelhecimento”, aponta Nóbrega, que também é professor na Universidade de Brasília (UnB).<div>
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16.9px;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_NI5Pj9bl0NjBw7NBRe476Srou8zn8yn5tw0GCjwTdOfNACyWcjQ6U9m5YtUGhGz6gHyW7ixt65Q9ZlHhj48PWC4wgBSFZjDlk_8V5WnOSN8KuWKhYLAX0BGUHsH8Gye72Frn6yZtsw5U/s1600/Terceira+Idade+-+Ranking+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_NI5Pj9bl0NjBw7NBRe476Srou8zn8yn5tw0GCjwTdOfNACyWcjQ6U9m5YtUGhGz6gHyW7ixt65Q9ZlHhj48PWC4wgBSFZjDlk_8V5WnOSN8KuWKhYLAX0BGUHsH8Gye72Frn6yZtsw5U/s400/Terceira+Idade+-+Ranking+2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Levantamento britânico levou em conta saúde, condições de vida, renda e educação</td></tr>
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<b>Desigualdade</b></div>
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Os idosos representam hoje 12,3% da população mundial, que tem mais de 900 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Até 2030, espera-se que esse número aumente para 1,4 bilhão, um índice que deve disparar para 2,09 bilhões até 2050. A queda drástica na taxa reprodutiva e o aumento de longevidade são os principais responsáveis pela recente inversão da pirâmide etária. Pela primeira vez na história, existem mais pessoas na terceira idade do que crianças com menos de 5 anos. Em duas décadas, serão mais idosos do que crianças e adolescentes de até 15 anos.</div>
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“Em todos os países, a proporção de pessoas mais velhas está crescendo. Até 2050, 46 dos 96 países desta lista terão 30% ou mais de suas populações com 60 anos ou mais. Temos apenas 35 anos para nos prepararmos”, alerta em um comunicado Toby Portar, chefe-executivo da HelpAge International. O maior impacto deve ocorrer nos países em desenvolvimento, onde o crescimento da população idosa ainda está em aceleração, mas as políticas da terceira idade não estão consolidadas. No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida saltou de 48 para 73 anos nas últimas cinco décadas. Até 2060, o número de cidadãos com 60 anos ou mais deve saltar de 20 milhões para 73,5 milhões, o equivalente a um idoso a cada 10 habitantes.<div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyzeWsvb1xv-toSZS069sGqoiLVC5gIP_-AByuyPrpXMK7hC1d20ya7vcG3rlPBgdKDNWOQGwN16eMUpoXiGwCnudROnCeirxx4kKxDC8wHTjNblw1G9_c3_CA_Lv9zZ7BdfBt-QHeSlKa/s1600/Terceira+Idade+-+Ranking+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyzeWsvb1xv-toSZS069sGqoiLVC5gIP_-AByuyPrpXMK7hC1d20ya7vcG3rlPBgdKDNWOQGwN16eMUpoXiGwCnudROnCeirxx4kKxDC8wHTjNblw1G9_c3_CA_Lv9zZ7BdfBt-QHeSlKa/s400/Terceira+Idade+-+Ranking+3.jpg" width="270" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Vida a dois é importante nesta fase e deve ser valorizada pelo casal</td></tr>
</tbody></table>
Essa súbita transformação etária tem afetado as nações menos industrializadas de uma forma negativa. O Global AgeWatch Index revela que a lacuna que separa a expectativa de vida entre países desenvolvidos e nações em desenvolvimento aumentou. Em 1990, idosos viviam, em média, 5,7 anos a mais do que aqueles que envelheciam em regiões com condições menos favoráveis. Em 2012, a diferença pulou para 7,3 anos. Enquanto um japonês com mais de 60 anos tem uma expectativa de vida média de 26 anos, um idoso no Afeganistão sobrevive por apenas mais 16 anos.<br /><br /><br /><b>LONGEVIDADE - </b>Além da grande desigualdade de condições para os idosos que moram em diferentes países, o relatório também revelou um grave contraste entre homens e mulheres que envelhecem. Estima-se que 73,5% dos homens com mais de 60 anos sejam economicamente ativos, um índice bem superior aos 46,8% das idosas que têm representação significativa na economia. Os dados são conflitantes com a longevidade feminina, em média, oito anos mais longa do que a dos homens. “Principalmente para as gerações de idosos de hoje, a realidade é que a mulher era, e ainda é, a responsável principal pela gestão da família, incluindo os cuidados dos filhos, sogros, pais e esposos. É por esse motivo que muitas vezes têm carreiras descontinuadas, com menos tempo contribuindo ao sistema previdenciário e, consequentemente, com menos recursos financeiros”, analisa Ina Voelcker, coordenadora técnica do Centro Internacional de Longevidade do Brasil (ILC-Brazil).</div>
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As mulheres com idade igual ou superior a 50 anos já representam 23,6% da população feminina mundial, um índice que tende a crescer. Para garantir uma boa qualidade de vida para as futuras idosas, é necessário promover hoje a igualdade de gênero no âmbito da educação e no mercado de trabalho. “É preciso criar mecanismos que garantam que a mulher possa manter sua atividade profissional ao mesmo tempo que cuida de filhos ou de familiares idosos. Também são necessárias mudanças sociais para que o homem possa dividir as tarefas domésticas com a mulher”, aponta Ina.</div>
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<b>ENTREVISTA<br /><i><br /></i></b></div>
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<b><i>Wilson Jacob Filho - </i></b>Diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP)</div>
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<b><i>Por que a população idosa tem crescido tão rapidamente no mundo?</i></b></div>
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Nós temos diminuído a mortalidade em idades mais jovens. Então, os países onde a população idosa aumenta são aqueles que melhor controlam a mortalidade infantil e a juvenil. <br />Isso aconteceu primeiro nos países desenvolvidos e agora está acontecendo nos países em desenvolvimento, fazendo com que a probabilidade de envelhecer aumente.</div>
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<b><i>Que tipos de cuidados especiais exigem os idosos?</i></b></div>
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Pessoas idosas são diferentes de adultos, e precisam de cuidados especiais, principalmente os de prevenção, para evitar que elas fiquem doentes. Quando elas adoecem, é necessário haver o controle adequado das doenças que são geralmente crônicas, que não terão cura. Cabe a nós ter políticas de saúde que permitam prevenir e, quando não for possível, detectar precocemente as doenças e tratá-las para evitar que elas se compliquem.</div>
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<b><i>Como investir na qualidade de vida na terceira idade?</i></b></div>
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O idoso, para envelhecer com qualidade, tem de estar incluído na sociedade. Ele tem de ter o seu espaço para continuar pertencendo à sociedade. Temos de garantir que ele tenha espaço, tenha opinião, seja respeitado e tenha oportunidades. Do mesmo jeito que convido a criança a entrar na sociedade com a educação, eu faço esse mesmo trabalho com o idoso, impedindo que ele seja excluído. Tenho de dar razão e função para seus anos de vida.</div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena">Saúde Plena</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-14617933711118915652015-09-13T00:01:00.000-07:002015-09-13T00:01:00.438-07:00Ex-bancários se tornam cuidadores de idosos no Japão<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR0QSfvDTP4GAI3rWwCCplgnnNcnTmqzrBubOdqCACqa0J8hu_RlURyyJFSteBCmuesOu6ecRMoSurxJ13-YMdlxM1srSzoPNmXgScZu9o6n_fESJe8HyBX28l8wFG8yqUKThYr01p-MEt/s1600/Idoso+Jap%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR0QSfvDTP4GAI3rWwCCplgnnNcnTmqzrBubOdqCACqa0J8hu_RlURyyJFSteBCmuesOu6ecRMoSurxJ13-YMdlxM1srSzoPNmXgScZu9o6n_fESJe8HyBX28l8wFG8yqUKThYr01p-MEt/s400/Idoso+Jap%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Idoso: no Japão, estima-se que 8 milhões de pessoas têm demência<br />ou mostram sinais de estar desenvolvendo a doença</td></tr>
</tbody></table>
<br /><b> Tóquio -</b> Eles entravam no banco e pediam seu dinheiro. Yuriko Asahara, atrás do balcão, verificava onde eles o colocavam: no bolso lateral de uma sacola de mão ou talvez no fundo de uma bolsa.<br /><br />Asahara não estava espionando. Ela sabia que uma ou duas horas depois teria que lembrá-los novamente. Muitos dos seus clientes sofriam de demência senil e ao longo de duas décadas a gerente de banco se tornou uma especialista autodidata na doença.<br /><br />Mundialmente, um total estimado de 44,4 milhões de pessoas sofre de demência e a projeção é de que o número triplicará para 135,5 milhões em 2050 com o envelhecimento da população, estima a Alzheimer’s Disease International, a associação internacional sobre a doença.<br /><br />O problema é mais agudo no Japão, onde estima-se que 8 milhões de pessoas têm demência ou mostram sinais de estar desenvolvendo a doença. Até 2060, 40 por cento dos japoneses terão mais de 65 anos, fatia maior que a atual, de 24 por cento, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Populacional e de Seguridade Social do país.<br /><br />“No início eu não entendia por que elas perdiam coisas tantas vezes em um mesmo dia e me frustrava”, disse Asahara, ex-gerente de uma agência da Japan Post Holdings Co., maior detentor de depósitos bancários do país. “Aos poucos eu aprendi a olhá-los nos olhos e a tentar sentir o que poderia estar ocorrendo em suas mentes”.<br /><br />O governo japonês, confrontado por uma dívida recorde, está aumentando as tarifas e reduzindo o acesso aos lares de idosos financiados pelo Estado. Com cerca de 520.000 idosos nas listas de espera por um lugar, muitos passam os dias vagando por shopping centers e indo aos seus bancos para verificar suas poupanças.<br /><br /><br /><b>Mais empatia</b><br /><br />As empresas estão incentivando trabalhadores como Asahara, 64, que se aposentou neste ano, a ajudar idosos esquecidos a se guiarem em suas lojas.<br /><a name='more'></a><br />O impulso vem, em parte, de um senso de dever cívico. E também da percepção de que ajudar os mais velhos é bom para os negócios. O mercado de bens e serviços adquiridos por idosos atingiu 100 trilhões de ienes (US$ 830 bilhões) em 2012, segundo o NLI Research Institute, em Tóquio.<br /><br />As corporações que miram negócios para os mais velhos fazem parte de um fenômeno nacional que ocorre em um Japão que está envelhecendo. Cerca de 5,4 milhões de pessoas, de gestores imobiliários a funcionários de bancos e de lojas e até crianças, fizeram um curso financiado pelo governo para aprenderem sobre a demência e sobre como se comportar melhor com pessoas que mostram sinais da doença.<br /><br />Muitas autoridades de países desenvolvidos prometeram combater a demência, enfatizando o cuidado com base na comunidade. Em dezembro do ano passado, o Grupo dos Oito países estabeleceu uma meta de encontrar uma cura para a demência ou uma forma de modificar o curso da doença até 2025.<br /><br />“Existe uma compreensão de que não deveríamos confinar as pessoas”, disse Marc Wortmann, diretor-executivo da Alzheimer’s Disease International. Em vez disso, as comunidades deveriam “tentar integrá-las e mantê-las na sociedade”.<br /><br /><br /><b>Banco de Asahara</b><br /><br />Mais de uma dezena de clientes precisavam de uma assistência a mais na agência bancária de Asahara, segundo a ex-gerente. Ela e cinco colegas aprenderam a ser pacientes e a escutar.<br /><br />Eles passavam horas ajudando esses clientes a encontrar senhas perdidas, zerar PINs para caixas automáticos e entender suas contas de serviços públicos. Muitos clientes idosos ficam obcecados com o dinheiro, disse Asahara.<br /><br />A agência que Asahara gerenciava está localizada no coração de Nagabusa, que fica fora do centro da cidade de Tóquio e representa muitas das cidades do subúrbio do país que estão envelhecendo. A área é ocupada por fileiras de apartamentos parecidos onde moram mais de 3.000 famílias. Construídos nos anos 1960 e 1970, eles receberam famílias jovens quando Tóquio organizou as Olimpíadas em 1964 e a economia do Japão teve uma rápida expansão.<br /><br />Cinquenta anos depois, os moradores envelheceram e seus filhos se mudaram. Os idosos acima de 65 anos respondiam por 29 por cento da população da área em 2011, acima da média nacional, segundo dados do governo.<br /><br />Asahara, que assumiu o emprego de sua mãe, viu o bairro mudar ao longo dos anos. “Pouca coisa me fazia imaginar que seria assim quando eu comecei”, disse ela. “Mas esta é a realidade de um país que está envelhecendo”.<br /><br />Agora que Asahara se aposentou, seu filho Takushi Asahara, 36, que ingressou no Japan Post há alguns anos, assumiu o posto dela. Há oito meses no cargo, ele disse que a extensão do envelhecimento da comunidade excedeu o que ele havia imaginado.<br /><br />Takushi disse que fica impressionado de ver como os funcionários que trabalham na agência tratam os clientes idosos.<br /><br />“No começo eu pensava que a agência deveria focar em expandir o negócio em vez de gastar tanto tempo lidando com os idosos e seus problemas”, disse ele. “Eu aprendi que eu estava errado. Nós precisamos cuidar bem deles para a nossa sobrevivência”.<div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://exame.abril.com.br/">Exame</a> (notícia publicada em 26.12.2014)</span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-85607005987102068022015-09-06T00:00:00.000-07:002015-09-06T07:15:39.313-07:00Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional?<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<i><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><u>Artigo</u></span></b></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<i style="font-size: small;"><b><br /></b></i></div>
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<i style="font-size: small;"><b>Por Luna Rodrigues Freitas Silva - Psicóloga clínica. Mestre em Saúde Coletiva pelo IMS–UERJ.Endereço eletrônico: <a href="mailto:lunarodrigues@yahoo.com.br">lunarodrigues@yahoo.com.br</a>.</b></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzT96MuSuMwFKoXqnT1pmaB0HWWr5Dyr1V35qNZq-Xaya1ODEqbJFGVenf0Rj1ERjVaklnPV2sy-8R61yKpFK2QlBMuF4G3yY5IggLdw1ENAB97vQ3jDSZJnjFYFsGnV4ejRv2LDZCqhCw/s1600/Terceira+Idade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzT96MuSuMwFKoXqnT1pmaB0HWWr5Dyr1V35qNZq-Xaya1ODEqbJFGVenf0Rj1ERjVaklnPV2sy-8R61yKpFK2QlBMuF4G3yY5IggLdw1ENAB97vQ3jDSZJnjFYFsGnV4ejRv2LDZCqhCw/s400/Terceira+Idade.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><b><span style="font-size: xx-small;">Foto: Internet</span></b></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-small;"><i><b><br /></b></i></span><b>RESUMO</b><div>
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Este artigo trata das inovações acerca dos modos e das experiências de envelhecer que se vêm configurando nos últimos anos. Hábitos, imagens, crenças e condutas atreladas ao envelhecimento vêm–se alterando de forma significativa, determinando o surgimento do que se convenciona chamar de experiência da terceira idade. Mas, ainda que represente inovação e, sob muitos aspectos, seja descrita como uma reformulação extremamente positiva das possibilidades de envelhecer, o surgimento da terceira idade gera também questionamento e debate. Para compreender o estatuto desta experiência que surge no cenário contemporâneo, procederemos a um mapeamento da discussão acerca da terceira idade na literatura especializada, mais especificamente no que se refere a seu caráter de inovação em relação à identidade da velhice. Três hipóteses se destacam nesta análise: a primeira sugere que a terceira idade pode ser entendida como uma nova identidade, autônoma e diferenciada da identidade da velhice; a segunda, que seu surgimento pode ser compreendido como uma negação social da velhice propriamente dita; e, finalmente, a terceira hipótese supõe que as características da terceira idade são tributárias da experiência geracional de determinado grupo social. As principais hipóteses de entendimento da terceira idade são apresentadas e discutidas tendo em vista as possibilidades de criação, diversificação e inovação da experiência subjetiva.<br /><br />Palavras–chave: envelhecimento; identidade; terceira idade.<br /><br /><br /><b>Introdução</b></div>
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Ao observarmos o processo de envelhecimento na contemporaneidade, identificamos o surgimento de condutas, hábitos, crenças e imagens que alteram significativamente as concepções tradicionalmente associadas às etapas mais tardias da vida. No lugar das tradicionais imagens que articulavam o envelhecimento somente ao descanso, à quietude e à inatividade, surge um modelo identitário que inclui, em sua definição, o estímulo à atividade, a aprendizagem, a flexibilidade, o aumento da satisfação pessoal e a formação de vínculos afetivos inéditos.<br /><br />Estas características estão reunidas sob o signo da "terceira idade", o rótulo que vem sendo utilizado para identificar a nova sensibilidade que passa a compor o processo de envelhecimento. No entanto, a inovação trazida pelo fenômeno da terceira idade é não só valorizada, mas também muito criticada, tanto nos meios acadêmicos dedicados ao seu estudo como em outros setores da sociedade. Pode–se verificar que a terceira idade gera polêmica e discussão. Mas, do que trata esta polêmica? Quais são os principais argumentos que permeiam o debate? Como vem sendo qualificado o fenômeno da terceira idade?<br /><br />Neste artigo, pretendemos mapear a discussão sobre o fenômeno da terceira idade na literatura especializada, especialmente no que se refere à sua inovação em relação aos modelos de envelhecimento até então vigentes. O debate acerca do fenômeno da terceira idade inclui a suposição de que a mesma pode ser entendida como uma nova identidade, autônoma e diferenciada da identidade da velhice; que o seu surgimento representa, de fato, uma espécie de negação social da velhice propriamente dita; e, ainda, que o fenômeno que a constitui é a experiência de envelhecimento de uma geração específica, não passível de transposição para futuras gerações. Deste modo, parece–nos possível acrescentar informações relevantes ao entendimento deste novo fenômeno, que transforma os modos de envelhecer e se apresenta como desafio para os profissionais empenhados em compreendê–los.<br /><br /><br /><b>A terceira idade é uma nova identidade etária?</b></div>
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Peter Laslett (1989) foi um dos primeiros autores a propor o entendimento da terceira idade como uma nova e diferenciada etapa da vida, que se interpõe entre a idade adulta e a velhice propriamente dita<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt01">1</a>. Para o autor, as mudanças demográficas e, principalmente, o aumento da expectativa de vida trouxeram transformações surpreendentes para o curso da vida e exigiram a criação de novos "mapas de vida" (LASLETT, 1989, p.viii). De fato, a extensão do curso da vida torna disponível aos sujeitos algumas décadas ou, no mínimo, anos de vida, cujo sentido não está disponível no campo social e, portanto, precisa ser formulado. Laslett questiona: "como iremos utilizar essa inesperada, surpreendente liberação da mortalidade? Como iremos nos comportar agora que todos podemos esperar sobreviver a praticamente o limite natural máximo da vida, seja ele qual for?"<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt02">2</a> (p. I).</div>
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<a name='more'></a><br />Esta extensão do curso da vida requereria um questionamento de nossas convicções acerca das etapas e do sentido de cada uma delas, bem como a formulação de uma nova linguagem, de novas instituições e, acima de tudo, de uma nova perspectiva sobre o processo de envelhecimento. De modo a proceder a toda essa reformulação que considera necessária, Laslett sugere o entendimento da terceira idade como pertencente a uma ordem numérica que percorre todo o curso da vida e propõe uma divisão quadripartida do mesmo. Este esquema tem como objetivo rearranjar as idades por meio da redefinição e da redistribuição do curso da vida, com a particularidade de tomar o envelhecimento como critério privilegiado na orientação de sua realização.<br /><br />A redefinição de todo o ciclo da vida em função do surgimento da noção de terceira idade transforma a infância em primeira idade, a idade adulta em segunda idade, o novo período que surge em terceira idade; e a velhice nas etapas mais tardias, em quarta idade. Neste esquema, a divisão entre as diferentes etapas da vida não se dá por meio de datas de aniversário ou outros critérios biológicos, mas por meio de atividades e características específicas.<br /><br />Deste modo, a primeira idade seria caracterizada como o momento da dependência, da socialização e da imaturidade, no qual as atividades predominantes dizem respeito à formação e à educação. A segunda idade seria o momento da independência, da maturidade e da responsabilidade familiar e social, no qual a criação e a manutenção de uma família e o desenvolvimento de uma profissão seriam as principais atividades. A terceira idade seria o momento da satisfação pessoal. A quarta idade seria a idade da dependência, da decrepitude e da proximidade da morte.<br /><br />A partir desta reordenação do curso da vida, realizada em função do processo de envelhecimento, Laslett estabelecerá as características da terceira idade. O autor a define como o momento privilegiado para a satisfação e a realização pessoais, contrariando a percepção mais geral de que a idade adulta é aquela na qual o sujeito atinge sua plenitude, se satisfaz e realiza os seus principais anseios.<br /><br />Em sua argumentação, ele supõe que a realização que os sujeitos perseguem certamente inclui a concretização dos projetos típicos da "segunda idade", como a formação da família e o desenvolvimento profissional, mas não se esgota nesses termos. As próprias características desta etapa da vida – a dedicação ao trabalho, ao sustento e ao enriquecimento, a formação da família e a acentuada responsabilidade sobre os outros, inclusive com a provisão de modelos para os mais jovens – acabariam por restringir as possibilidades de satisfação pessoal dos sujeitos, adiando–a para as etapas mais tardias da vida. De fato, a plena realização do sujeito viria com a terceira idade, o "coroamento da vida" (LASLETT, 1989, p. 78), na qual o sujeito estaria dispensado das obrigações típicas da idade adulta e passaria a estabelecer laços, se engajar em atividades ou se submeter a novas obrigações apenas na medida em que estes se harmonizassem com seus interesses e perspectivas.<br /><br />Uma das principais características da identidade da terceira idade, destacada por Laslett, é seu caráter de invenção. Os sujeitos que atualmente vivem a terceira idade não desfrutaram, em nenhum momento de suas vidas, do que os sociólogos chamam de role model, modelos ideais que pudessem orientar suas condutas na vivência desta etapa da vida. A experiência, as perspectivas e as suposições de seus pais e avós não podem constituir–se como guias apropriados para seu comportamento como sujeitos que vivem a terceira idade, visto se reportarem a contextos sociais que foram profundamente modificados e a condições concretas de existência – menor expectativa de vida – extremamente diferentes das atuais.<br /><br />Esta ausência de modelo, ao contrário do que poderíamos supor, não é entendida por Laslett como um problema, mas, ao contrário, como uma vantagem que inaugura diversas possibilidades de criação e inovação, de inteira responsabilidade dos próprios sujeitos. De fato, para esses que estão "criando" a sua terceira idade, não há precedentes a serem considerados, convenções a serem respeitadas ou experiência a ser consultada, o que torna a tarefa desafiadora e estimulante. Cabe–nos lembrar que o desafio envolvido na formulação da terceira idade é não só uma experiência de inovação do ponto de vista individual, mas uma construção coletiva, cujos efeitos irão incidir sobre o próprio imaginário social.<br /><br />Laslett considera que a terceira idade tem seu início estabelecido a partir de uma escolha pessoal que o indivíduo tem de realizar. Apesar de atentar para o aspecto coletivo e compartilhado da identidade, ao comentar que para que seja possível sua vivência é necessário que haja disposição, liberdade e meios apropriados na sociedade, o autor concede mais relevância ao aspecto individual. O momento propício para a entrada na terceira idade, a formulação de suas características e o momento adequado para que seja abandonada, adentrando a quarta idade, são escolhas voluntárias e conscientes do sujeito.<br /><br />Ainda que se mantenha como referência fundamental para o entendimento da terceira idade, as formulações de Laslett foram alvo de diversas críticas e revisões, tanto por parte de outros estudiosos, quanto do próprio autor, que reconhece alguns dos problemas de sua teoria geral da terceira idade. O principal deles seria a restrição da possibilidade de satisfação pessoal ao momento de vida da terceira idade. No prefácio da edição norte–americana de seu livro, publicada em 1991, Laslett reconhece que não seria uma boa estratégia argumentativa limitar a satisfação aos valores que compõem o modelo ideal da terceira idade. Não nos parece razoável como proposta ética, ou tampouco adequada como descrição da experiência cotidiana dos sujeitos, a suposição do autor de que em outras etapas da vida as possibilidades de satisfação pessoal estão reduzidas, e apenas na terceira idade encontram–se efetivamente à disposição dos sujeitos.<br /><br />Do mesmo modo, seu esquema de revisão do ciclo da vida e a conseqüente redefinição das diferentes idades em função exclusivamente da terceira idade não nos parecem necessários ou convenientes. A delimitação de uma nova etapa provavelmente implicará revisões das atuais idades da vida, mas, até o presente momento, não parece provável a suposição de que há ou haverá uma completa reformulação do ciclo da vida somente em função do surgimento da terceira idade, independentemente das características mais amplas de nosso momento histórico. Ainda, a substituição dos termos de nomeação de cada etapa e a adoção de um vocabulário numérico, como sugerido por Laslett, também não parecem oferecer vantagens em relação às definições do vocabulário atual, dotadas de um percurso histórico, consolidadas no espaço público e carregadas de sentido.<br /><br />Observamos estreita relação entre a compreensão de Laslett acerca da identidade da terceira idade e os pressupostos individualistas para a construção da identidade que predominam na cultura contemporânea<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt03">3</a>. Esta proximidade se refere à injunção que podemos observar no imaginário cultural impelindo os sujeitos para que "façam" de sua velhice "uma terceira idade". No entanto, ainda que o aspecto de escolha individual seja predominante nessa identidade, sua possibilidade de existência é tributária de seu aparecimento no espaço público e de sua legitimidade como categoria e identidade etária. É precisamente seu estabelecimento como identidade coletiva no imaginário cultural que lhe confere a possibilidade de ser utilizada como fonte para a descrição da experiência, dos ideais e da imagem de si dos sujeitos. Suas características derivam da história de sua formação, das condições sociais que lhe precederam, do espaço que ocupa no imaginário cultural<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt04">4</a>. Portanto, ainda que o aspecto de escolha individual seja ressaltado na percepção de Laslett, o caráter coletivo da identidade não só está presente, como é fundamental em sua definição.<br /><br />A teoria geral da terceira idade de Laslett possui o mérito de inaugurar o estudo da terceira idade como nova etapa da vida, concedendo–lhe visibilidade e importância como nova identidade etária, e influenciando todos os estudos subseqüentes sobre o tema. Além de precursor, seu estudo é extremamente criativo e suas proposições continuam sendo debatidas no campo de estudos sobre o envelhecimento. Dois aspectos relacionados ao entendimento da terceira idade como nova identidade etária encontram–se presentes na teoria de Laslett, mas não são ressaltados em sua análise, e merecem posterior discussão. São eles: a relação entre as identidades da velhice e da terceira idade e a experiência geracional que é subjacente à experiência contemporânea da terceira idade.<br /><br /><br /><b>Entre velhice e terceira idade</b></div>
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A relação entre as identidades da velhice e da terceira idade é discutida por Guita Debert (1999), que adota uma postura crítica acerca das conseqüências das imagens positivas veiculadas pela identidade da terceira idade para a vivência e, principalmente, para a compreensão social do envelhecimento. A autora interpreta o surgimento da terceira idade como um processo de reprivatização da velhice. Por meio desta identidade, inaugurou–se a possibilidade de vivenciar o envelhecimento como uma etapa da vida prazerosa e gratificante, propícia para a realização de projetos e ambições pessoais.<br /><br />Tal vivência parece depender quase que exclusivamente do engajamento e da disciplina de cada indivíduo em fazer de sua velhice um momento de atividade e recriação, seguindo adequadamente as prescrições médicas e os modelos sociais, estéticos e afetivos que compõem o referido estilo de vida da terceira idade, e vêm sendo intensamente divulgados nos meios de comunicação.<br /><br />Com o processo de reprivatização do envelhecimento, os sujeitos que não podem, não conseguem ou não querem criar para si uma velhice autônoma, ativa e prazerosa, identificada com os signos da terceira idade, são representados como dependentes, fracos ou ausentes, cujo estilo de vida é inadequado. No entanto, ainda que sejam depreciativas, tais imagens representariam uma alternativa de identificação para aqueles que não se enquadram no imaginário composto pela terceira idade, para os quais as imagens de saúde, atividade e vitalidade não seriam apropriadas.<br /><br />Na compreensão de autores como Andrew Blaikie (1999), Debert e Clarice Peixoto (1998), entre outros, o predomínio da identidade da terceira idade no imaginário cultural acaba por obscurecer e mesmo excluir do repertório de condutas possíveis outros modos de envelhecer, em especial este cujas principais características seriam o descanso e a inatividade. A visibilidade alcançada pelas imagens positivas constituintes da terceira idade resulta na ocultação da velhice como decadência fisiológica e cognitiva, e como experiência de solidão e dependência. A exclusão desta imagem da velhice do espaço público acaba por enfraquecer a percepção da mesma como problema coletivo e, consequentemente, reduzir a responsabilidade social no seu acolhimento.<br /><br />Portanto, para os referidos autores, o processo de reprivatização da velhice, caracterizado pela noção de terceira idade, retira o tema do envelhecimento do rol de preocupações sociais, restringe a responsabilidade sobre sua gerência à competência e habilidade individuais e, deste modo, procede a uma espécie de negação da identidade da velhice.<br /><br />Pode–se observar, nesta interpretação, uma relação de encobrimento e de negação entre as identidades da velhice e da terceira idade. Debert utiliza o termo "reinvenção" para qualificar a nova sensibilidade investida sobre o processo de envelhecimento que caracteriza a identidade da terceira idade. Mas esta reinvenção pela qual passa o processo de envelhecimento significa nada menos que a negação da velhice propriamente dita:<br /><br />No contexto em que o envelhecimento se transforma em um novo mercado de consumo, não há lugar para a velhice, que tende a ser vista como conseqüência do descuido pessoal, da falta de envolvimento em atividades motivadoras, da adoção de formas de consumo e estilos de vida inadequados. (DEBERT, 1999, p. 227).<br /><br />Blaikie e Peixoto preferem enfatizar o caráter de homogeneização da identidade da terceira idade, bem como a relação de encobrimento entre esta e a identidade da velhice. Ambos os autores apontam para a variedade de experiências de envelhecer que estariam capturadas e resumidas sob o signo da terceira idade.<br /><br />Para Peixoto, a realidade brasileira é extremamente diversa daquelas nas quais o termo terceira idade surgiu<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt05">5</a>e sua transposição direta para o cenário brasileiro gera distorções de classificação e sentido. A expressãoterceira idade estaria sendo utilizada para tornar homogêneo como categoria social um grupo composto por sujeitos cujas realidades são diversas. Deste modo, a identidade da terceira idade "mascara uma realidade social em que a heterogeneidade econômica e etária é muito grande" (PEIXOTO, 1998, p. 81). Blaikie segue na mesma direção ao chamar atenção para a variabilidade cultural das experiências de envelhecimento que podem estar subjacentes à identidade da terceira idade.<br /><br />Para esses autores, a identidade da terceira idade, ao generalizar diferentes experiências da velhice e resumi–las sob um único conjunto de características e uma determinada identidade, acabaria por encobrir uma possível identidade da velhice e, deste modo, por limitar a diversidade de modos de vida que seria própria ao processo de envelhecimento.<br /><br />No que se refere à homogeneização das experiências de envelhecimento sob o signo da terceira idade, pode–se argumentar que a delimitação de determinadas características é condição de possibilidade para a definição de qualquer identidade, ainda mais, de qualquer conceito ou noção. A formação de uma identidade específica exige a seleção de determinadas características, a exclusão de outras e a demarcação de seus limites em relação a outras identidades. Deste modo, não parece equivocado supor que a identidade da terceira idade reúna, em sua definição, uma série de comportamentos, hábitos, crenças e imagens, e exclua outros. Ainda assim, seu surgimento no espaço social propiciou a emergência de uma forma de vivenciar o envelhecimento até então inexistente, acrescentando e diversificando as possibilidades de identificação dos sujeitos.<br /><br />No entanto, se o seu surgimento é acompanhado, ou produz diretamente, a exclusão da identidade da velhice do imaginário cultural, o aumento e a diversificação das possibilidades de existência e identificação dos sujeitos acabam reduzidos. De fato, o predomínio das imagens positivas da identidade da terceira idade pode resultar na ocultação e, até mesmo na exclusão da identidade da velhice do imaginário cultural. Blaikie questiona o destino da identidade da velhice na contemporaneidade:<br /><br />No momento em que o "mercado grisalho" perpetua a busca pela juventude eterna, a realidade biológica da velhice propriamente dita é, cada vez mais, negada. [...] A velhice propriamente dita teria substituído a morte como tema tabu no final do século XX? (BLAIKIE, 1999, apresentação).<br /><br />Ainda que tenhamos reunido os principais questionamentos e argumentos encontrados na literatura especializada, não nos parece suficientemente clara a relação entre as identidades da velhice e da terceira idade. A qualificação da relação entre as referidas identidades permanece indefinida, oscilando entre a ocultação, a negação e a exclusão, sem descartar ainda a hipótese de coexistência entre as mesmas. Por hora, reteremos tais questionamentos, e nos direcionaremos ao segundo aspecto da definição da identidade da terceira idade que merece discussão: o caráter geracional de sua experiência.<br /><br /><br /><b>Os baby–boomers e o envelhecimento</b></div>
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Os sujeitos que estão vivenciando a experiência contemporânea da terceira idade fazem parte de uma geração específica, comumente conhecida como geração dos baby–boomers. As características próprias desta geração certamente influenciam o modo pelo qual a mesma experimenta o processo de envelhecimento, mas elas seriam suficientes para explicar em sua totalidade o fenômeno da identidade da terceira idade?<br /><br />Para Chris Gilleard e Paul Higgs (2002), o caráter geracional deste grupo específico é o fator preponderante para a definição das características desta identidade e pode, efetivamente, responder por sua descrição. Os autores partem da proposta de Laslett de conceber a terceira idade como uma nova identidade e buscam estabelecer os seus limites, tanto como definição conceitual quanto como explicação descritiva da experiência dos sujeitos. Para tanto, analisam três categorias sociológicas que poderiam contribuir para o esclarecimento do tema: classe, grupo de nascimento e geração.<br /><br />Segundo tais autores, utilizando–se a categoria classe, pode–se entender a terceira idade como a experiência de uma determinada classe social, a dos aposentados das camadas médias urbanas, que gozam de boa saúde e que possuem uma situação financeira confortável. No entanto, mesmo que a adoção de estilos de vida e de sistemas de crenças esteja relacionada à situação econômica dos sujeitos, a transmissão de valores atrelados à classe social não é uma característica distintiva desta identidade. Portanto, para os autores, esta não seria uma explicação adequada para a identidade da terceira idade.<br /><br />Adotando–se a categoria grupo de nascimento<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312008000400011#nt06">6</a>, pode–se supor que a experiência da terceira idade é equivalente ao envelhecimento de uma geração especialmente privilegiada. Ainda que haja controvérsias acerca da delimitação de diferentes grupos de nascimento, os baby–boomers – nascidos no período posterior à Segunda Guerra Mundial – seriam a geração que agora envelhece e goza de saúde e recursos financeiros em sua aposentadoria. A importância política, econômica, social e cultural deste grupo o torna signatário da nova terceira idade.<br /><br />A consideração do grupo de nascimento é subjacente à perspectiva adotada por Gilleard e Higgs, mas não é abrangente o suficiente para contemplar as profundas transformações culturais que se difundiram pela sociedade na segunda metade do século XX. São essas transformações culturais do pós–guerra que responderam pela transformação de um grupo de nascimento em uma geração, esta sim a categoria mais adequada para qualificar a experiência da terceira idade. Para fundamentar uma abordagem geracional da terceira idade, os autores recorrem à definição de geração de Karl Mannheim (apud GILLEARD; HIGGS, 2002). Para este autor, o elemento que define uma geração é o compartilhamento de localização temporal, histórica e sociocultural. O grupo de nascimento é, portanto, condição necessária, mas não suficiente para que se estabeleça a experiência geracional. É a combinação entre a exposição a um conjunto determinado de experiências e a consciência de se ocupar um nicho geracional específico que constitui a base para a experiência geracional.<br /><br />A geração que envelhece no final do século XX e início do século XXI e que experimenta a possibilidade de vivenciar a terceira idade possui características específicas bastante delimitadas. Debert (1999, p. 240) comenta que "os baby–boomers têm sido pensados como uma geração feliz". Nascidos em um momento histórico no qual as sociedades européia e norte–americana floresciam e experimentavam a abundância, os baby–boomers foram favorecidos pelo crescimento do Estado de Bem–Estar Social, pela difusão do sistema educacional e pela ampla oferta de emprego nos anos 60. Constituíram a primeira geração a receber a influência dos meios de comunicação de massa, como a televisão, e a estar exposta à cultura de consumo. Devido a essa condição histórica, os baby–boomers se tornaram um numeroso e potente grupo social, bem como um amplo mercado consumidor de bens e serviços.<br /><br />No entanto, são as características comportamentais dessa geração que se destacam como experiência cultural e podem exercer notável influência na determinação da identidade da terceira idade. As marcas distintivas desta geração são a transformação, a renovação e o desafio, em todas as esferas da vida dos sujeitos, desde a política, a cultura, até as esferas de intimidade. A cada nova etapa do curso da vida que alcançavam, os baby–boomers imprimiam mudanças, contestavam antigas crenças e criavam novos hábitos.<br /><br />Seu avanço em cada uma das etapas da vida corresponde à divulgação de imagens de que essas etapas poderiam ser vividas de maneiras inteiramente inovadoras. Assim, uma poderosa cultura jovem, formadora de gostos e novos estilos de vida (os teenagers, os rock n' roll), antecedeu a transição desta coorte geracional para a vida adulta; transição essa que foi prorrogada em uma fase de educação superior e ativismo político de oposição, com os movimentos de contracultura, o feminismo, etc.". (DEBERT, 1999, p. 240).<br /><br />Não seria diferente com o momento do envelhecimento. O fato de que esta geração possui como uma de suas principais características comportamentais a transformação, exerce influência considerável sobre a formação da identidade da terceira idade. Ao atingir as etapas mais avançadas da vida, que até então chamaríamos de velhice, estes sujeitos – beneficiados pelos avanços na expectativa de vida e nos recursos médicos, adentrando o universo da aposentadoria, alvo de estratégias de marketing sedutoras e estimuladoras – começam a experimentar novas formas de agir e sentir. A chegada desta geração à velhice produziu a transformação da mesma em uma nova experiência, a terceira idade.<br /><br />Para Gilleard e Higgs, o fato de que a geração atual é a primeira a envelhecer carregando consigo os valores de uma "cultura jovem", produzidos nos anos 60, gera importantes conseqüências para a formação e para a caracterização da identidade da terceira idade. Do mesmo modo, esta geração seria portadora de uma consciência intergeracional que preza a liberdade pessoal, permitindo aos novos aposentados a adoção de comportamentos progressivamente mais próximos dos jovens. Para esses autores, a identidade da terceira idade é fruto da experiência transgressora da geração dos baby–boomers, que alteram as características de cada etapa do curso da vida que atingem. Deste modo, a identidade da terceira idade não caracterizaria uma nova identidade etária propriamente dita, mas seria fruto desta consciência geracional – parte de sua inteligibilidade – e somente expressão da mesma.<br /><br />De fato, as características da identidade da terceira idade podem ser tributárias, em grande parte, do caráter inovador próprio à geração dos baby–boomers. No entanto, reduzir sua caracterização à expressão da consciência geracional destes sujeitos, como o fazem Gilleard e Higgs, bem como outros autores críticos de Laslett, pode significar uma desvalorização de sua importância como identidade etária no imaginário coletivo. Neste sentido, podemos considerar como critério diferenciador, no que se refere à sua definição, a relevância cultural de seu surgimento, sua capacidade de formar novas experiências subjetivas e o caráter amplo que vem adquirindo na contemporaneidade.<br /><br /><br /><b>Conclusão</b></div>
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Como vimos, o entendimento da terceira idade como uma identidade etária autônoma não é uma suposição unânime no campo de estudos sobre o envelhecimento, mas uma hipótese ainda controversa. Alguns autores optam por compreender a terceira idade como resultado de uma espécie de reformulação da identidade da velhice, que, ao ter as suas características constitutivas alteradas, acabou por receber um novo termo que a identificasse. Outra linha de análise prefere conceder maior autonomia à terceira idade, entendendo–a como uma nova idade, inteiramente original, que vem se somar à infância, à adolescência e à idade adulta na composição do curso da vida. Ainda, vimos que o aspecto geracional da experiência da terceira idade parece lhe conferir características particulares e bastante específicas, afinadas com a peculiaridade da geração dos baby–boomers. Para os partidários desta linha de análise, a terceira idade deve ser entendida mais como a vivência específica desses sujeitos, do que como uma experiência cultural e inovadora de amplo alcance, reduzindo a probabilidade de sua extensão para outras gerações.<br /><br />Essas três hipóteses acrescentam informações à compreensão do estatuto da terceira idade e podem nos ajudar a refletir sobre as condições que vêm marcando a experiência de envelhecer na contemporaneidade, bem como sobre as injunções a que os sujeitos inseridos nesse processo vêm se submetendo. A experiência geracional dosbaby–boomers é certamente um fator definidor do envelhecimento contemporâneo. No entanto, somente desenvolvimentos posteriores poderão confirmar a exclusividade ou a parcialidade do caráter geracional da terceira idade. Neste sentido, parece cedo para delimitar de forma definitiva a terceira idade como nova identidade etária e a sua relação com a identidade da velhice.<br /><br />Por outro lado, não é possível desconhecer a sua relevância tanto como experiência coletiva quanto como possibilidade de inovação no campo individual. Adotando o termo ou posicionando–se de forma crítica em relação a ele, relatando as benesses da maturidade ou lamentando as limitações corporais, o fato é que se tornou praticamente impossível envelhecer na contemporaneidade sem considerar a noção de terceira idade. E, ainda que controverso, seu surgimento pode favorecer a diversificação das formas de existência e a inovação subjetiva, acrescentando novas possibilidades à descrição das histórias de vida dos sujeitos.<br /><br />A essa nova maneira de envelhecer devemos conceder atenção, proporcionando–lhe maior visibilidade e fomentando o debate não só nos meios acadêmicos, mas sensibilizando também outros setores da sociedade. Deste modo, parece–nos possível estimular o que puder contribuir para o aumento da satisfação dos sujeitos e refletir com cuidado acerca daquilo que pode significar, em última instância, constrangimento, sujeição ou exclusão social.<br /><br /><br /><b>Referências</b></div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.scielo.br/">SciELO</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-82589666618433941522015-08-19T07:01:00.000-07:002015-08-19T07:01:14.438-07:00Longevidade e obesidade são novos desafios para o Brasil<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcs6Nh1IhjHg76ys7lxj-DE0QcWwFuTr_Z3MR8RRcke0NwD-Yg7w_wHRy5-Gd-hHnxZpAgs1VKHGzjQjf_umIboQ7T8AO34V2qWKyyBdck0FRqzFZQr5FpAybWbIfyVG0BgWoSpKmdsmar/s1600/Ministro+Arthur+Chioro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcs6Nh1IhjHg76ys7lxj-DE0QcWwFuTr_Z3MR8RRcke0NwD-Yg7w_wHRy5-Gd-hHnxZpAgs1VKHGzjQjf_umIboQ7T8AO34V2qWKyyBdck0FRqzFZQr5FpAybWbIfyVG0BgWoSpKmdsmar/s400/Ministro+Arthur+Chioro.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Ministro Arthur Chioro veio participar de uma conferência na manhã desta terça-feria</td></tr>
</tbody></table>
<br /><br /><b>Salvador (BA) - </b>Presente em Salvador nesta terça-feira (18), durante a apresentação 'A Saúde no Brasil, Pública e Privada. Caminhos Percorridos e a Percorrer', Artur Chioro - Ministro da Saúde, pontuou que mudança demográfica e desenvolvimento econômico trouxeram novos desafios à saúde no país, para os quais a sociedade não se preparou.<br /><br />Os três principais desafios, segundo ele, são a longevidade, a obesidade e as doenças epidemiológicas. “Para nós, da área de saúde, o impacto da longevidade é significativo, pois trata-se de uma das faixas etárias que mais demandam atendimento”, disse.<br /><br />Chioro lembrou que, além de envelhecer, a população está tendo poucos filhos e, por isso, ficado só. “Minha avó teve 12 filhos e quando ficou idosa tinha uma rede de proteção social na família. A maior parte das famílias hoje tem um ou dois filhos”, disse o ministro.<br /><br />“Por causa das mudanças no padrão de vida, também saímos rapidamente da subnutrição para a obesidade”, prosseguiu Chioro na conferência desta terça.<br /><br />Ele informou que 52% da população adulta brasileira tem sobrepeso, 17% são obesos e um terço das crianças é obeso. “A carga de doenças cardiovasculares, crônicas e degenerativas, como hipertensão e diabetes, está relacionada ao impacto nutricional”, completou.<br /><br />Apesar das mudanças, ele lembrou que o sistema de saúde ainda não conseguiu eliminar doenças como tuberculose e hanseníase nem conseguiu combater outras, como dengue, chikungunya e zika vírus.<div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://atarde.uol.com.br/">Jornal A Tarde</a></span></b><br /><br /><br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-62970305080050158992015-08-09T00:01:00.000-07:002015-08-09T00:01:00.767-07:00Beleza madura - senhoras "nuas" do calendário<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><i>Mulheres cariocas de até 79 anos são fotografadas nuas para calendário.</i></b></div>
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<b><i>Projeto beneficente ‘Senhoras do Calendário’ ressalta a beleza das modelos.</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
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<b><span style="font-size: x-small;">Por Carolina Callegari</span></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhuy9mN3bjp3bK85Yb8e9fBAa12BA-k6afWZhul8wJF2g5FwQqrC-fuBtJsEzfuzQbERuISj7Hq2kudKjiT0374c3Me92S3Yhgq7xvIFyCfrTXCMIZ4Qos1VnQt3f9pe5rLI3TSQmr4Hm/s1600/a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhuy9mN3bjp3bK85Yb8e9fBAa12BA-k6afWZhul8wJF2g5FwQqrC-fuBtJsEzfuzQbERuISj7Hq2kudKjiT0374c3Me92S3Yhgq7xvIFyCfrTXCMIZ4Qos1VnQt3f9pe5rLI3TSQmr4Hm/s400/a1.jpg" width="237" /></a></div>
<br />A carreira de modelo da advogada Jeanette Polmon começou por acaso, há dez anos. Abalada com o tratamento à base de radioterapia, após a descoberta de um câncer de mama, ela se sentia desanimada. Até que, numa visita ao brechó da socialite Kelly Guerreira, viu-se incentivada a investir na nova profissão.<br /><br />— Ela me dizia para não me deixar abater, que eu era bonita e que deveria fazer um curso com o Eduardo Araúju (professor de um curso de modelos da terceira idade). Anotou meu contato e passou para a equipe dele. Fui chamada para assistir a uma aula, sem compromisso, e não saí mais — lembra a modelo, na época com 59 anos. <br /><br />Em 2005, Jeanette ficou em segundo lugar no concurso de Miss Maturidade. Cinco anos depois, conquistou o prêmio de Rainha Oficial do Estado. Hoje, aos 69 anos, é modelo de foto e passarela. <br /><br />— Não esperava ser chamada para desfilar na minha idade — assume. <br /><br />Entre os trabalhos que já fez, um dos de maior destaque é o ensaio fotográfico Senhoras do Calendário, só com modelos com mais de 40 anos, publicado anualmente. Na edição de 2015, a caçula do grupo tem 55.<br /><br />— Relutei muito em posar nua. Entrei no projeto porque acreditei no trabalho — diz Jeanette. <br /><br /><br /><div class="MsoNormal">
<b>Ensaio tem modelos nuas</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEYDsOmpq4rd2H1B6sjSwRqiyTUbBsXwvC1XRF8mFoT4Ha_7pGGvaauX13Gg4aE3eJf4ixyRp5WuCKVAnqFhxcVSTiBeoZQKYoPf75BSxkySsmaPK6GUoYNr7kErD4mOVJPpGAsRmU9x8G/s1600/a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEYDsOmpq4rd2H1B6sjSwRqiyTUbBsXwvC1XRF8mFoT4Ha_7pGGvaauX13Gg4aE3eJf4ixyRp5WuCKVAnqFhxcVSTiBeoZQKYoPf75BSxkySsmaPK6GUoYNr7kErD4mOVJPpGAsRmU9x8G/s400/a2.jpg" width="238" /></a></div>
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Foi preciso chegar à nona edição do Senhoras do Calendário para que 14 mulheres se dispusessem a posar nuas como no filme “Garotas do calendário”, de Nigel Cole, que inspirou a criação do trabalho do professor Eduardo Araúju. </div>
<br />— Comecei a dar aulas no segmento da maturidade em 1991. Vi o filme e me inspirei. É um projeto sem patrocínio, em que nós nos doamos e no qual investimos, sempre com intuito de ajudar alguém — diz Araúju. <br /><br />Convencer as modelos a posarem nuas foi um processo demorado. Muitas queriam participar, mas tinham receio da opinião da família, como Dayse Brasil.<br /><br />— Tem sempre uma preocupação. Só contei para o meu marido depois de fazer as fotos, mesmo tendo de certeza que me apoiaria. E ele adorou — conta Dayse, de 60 anos. <br /><a name='more'></a><br />Ana Lelis faz as aulas desde o início, e participa do calendário pela oitava vez. Ela conta que um dos netos foi que mais comentaram sobre o ensaio. Já uma amiga ficou receosa em relação à repercussão:<div>
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— Meu neto de 6 anos colocou o calendário em cima do computador. Quando falei com uma amiga, ela me perguntou se eu tinha pedido autorização para meu marido e meus filhos. Respondi que nem pensar.</div>
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O ensaio fotográfico tem um tema diferente a cada ano. As modelos já estiveram no Complexo do Alemão, homenagearam Vinícius de Moraes e praticaram esportes radicais. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) foi um dos beneficiados pela iniciativa e teve uma ala reformada. <br /><br />Este ano, o grupo auxilia o projeto Circulando, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que atende moradores de rua. Devido às características da parceria com a prefeitura, o calendário não será vendido.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ9enYH8dGBFBh0HzFaafvgvzQSmonoO6w1VdPkH9y57n2WFswcPEBjG2AWGaiGIjJJoyG9BcHQlC-t9lBz9o_oLlCpcDD0inQf83XjcPXUG5HR_MdaroTjhDyt0bzizKgXgQNmM4Ysmo6/s1600/a3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ9enYH8dGBFBh0HzFaafvgvzQSmonoO6w1VdPkH9y57n2WFswcPEBjG2AWGaiGIjJJoyG9BcHQlC-t9lBz9o_oLlCpcDD0inQf83XjcPXUG5HR_MdaroTjhDyt0bzizKgXgQNmM4Ysmo6/s400/a3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Eduardo Araúju entre as modelos Ana Lelis, Dayse Brasil e Jeanette Polmon</td></tr>
</tbody></table>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0t1y23uf-znrsJzBo3ylDCoo-j8vPjtN2hu12l3xExw8gb_MJTQRDnetmfpw0AeGSr_EwMTOtYiCXWKBDb6HK9dx0v2jr7hlCUzKpaHicLxbfpK0iGuEytaROcmSCuDVvIxEO10EvKMg3/s1600/a4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0t1y23uf-znrsJzBo3ylDCoo-j8vPjtN2hu12l3xExw8gb_MJTQRDnetmfpw0AeGSr_EwMTOtYiCXWKBDb6HK9dx0v2jr7hlCUzKpaHicLxbfpK0iGuEytaROcmSCuDVvIxEO10EvKMg3/s200/a4.jpg" width="118" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho5hVttxOL0rNQFpgXwj7DDP4EsyNg3bdu6y9utzl0SQdSVa_O_IFon2M-TUjmD8ZpTFoHbFdg9kLvUib0y-wro_rmolcHAqUbGZhAIZjc0colRfJ3c0Srxt3vSi4KqSwoY8EGJXLyQxfb/s1600/a5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho5hVttxOL0rNQFpgXwj7DDP4EsyNg3bdu6y9utzl0SQdSVa_O_IFon2M-TUjmD8ZpTFoHbFdg9kLvUib0y-wro_rmolcHAqUbGZhAIZjc0colRfJ3c0Srxt3vSi4KqSwoY8EGJXLyQxfb/s200/a5.jpg" width="118" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZpKLyWgywvm-F1LO7C-KymiU8VmFMRxHpo7EDbjiQsCht0BRGWbyMPQXJsz_H0EbS80KSM0CHYMh1LOkZv8zjqHWgbOsPUdr4BEK3dEE-X-vpVNiNic2EFgm5I6XHyzlW3R7Las8Kb1m/s1600/a6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZpKLyWgywvm-F1LO7C-KymiU8VmFMRxHpo7EDbjiQsCht0BRGWbyMPQXJsz_H0EbS80KSM0CHYMh1LOkZv8zjqHWgbOsPUdr4BEK3dEE-X-vpVNiNic2EFgm5I6XHyzlW3R7Las8Kb1m/s200/a6.jpg" width="118" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwePBwD1FmhXfMxIyeiPUnkQuv3cL0vCyOHd6-Au8bggiosb2YUEWo-Ik_ebsm534krzfsS8fb5nIw4_sSg92pYSuPpGOk3Q4j397Va_aYf5QgXk93lO-No005rD33l3Shx5L4vn_WIeXj/s1600/a7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwePBwD1FmhXfMxIyeiPUnkQuv3cL0vCyOHd6-Au8bggiosb2YUEWo-Ik_ebsm534krzfsS8fb5nIw4_sSg92pYSuPpGOk3Q4j397Va_aYf5QgXk93lO-No005rD33l3Shx5L4vn_WIeXj/s200/a7.jpg" width="118" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8wPwr0IaXkrifmNrF_GJLLPKKrWOas6gqPsbkZC2Y6aEogtuaozRYwRu_WcwQfv6hP8iw72bDC3vKzdFNyZRaF3UHqN4uLC1g5UMJR2d44hA2DbCTcMg63tAt_ZJCJY_fy8QhCY0JRiu/s1600/a8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8wPwr0IaXkrifmNrF_GJLLPKKrWOas6gqPsbkZC2Y6aEogtuaozRYwRu_WcwQfv6hP8iw72bDC3vKzdFNyZRaF3UHqN4uLC1g5UMJR2d44hA2DbCTcMg63tAt_ZJCJY_fy8QhCY0JRiu/s200/a8.jpg" width="118" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVTYHpMC0jJO4e46QwUoMmducDN5XT99Jq32osn55Vf__HBqCK3w_LGgnNpYCBAWSL-TKDw84YCP2qgtVVF_il2d6xUf-8T5XpOEfJIcldqmGInR2fcPxBijicMRamTVGSuIVApJ3fHVZH/s1600/a9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVTYHpMC0jJO4e46QwUoMmducDN5XT99Jq32osn55Vf__HBqCK3w_LGgnNpYCBAWSL-TKDw84YCP2qgtVVF_il2d6xUf-8T5XpOEfJIcldqmGInR2fcPxBijicMRamTVGSuIVApJ3fHVZH/s200/a9.jpg" width="118" /></a></div>
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<br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.revistaterceiraidade.com.br/">Revista Terceira Idade</a> (Matéria publicada em 08/12/2014)</span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-58654285856825682672015-08-03T00:02:00.000-07:002015-08-03T05:59:50.386-07:00Saúde oral na terceira idade<div>
<span style="font-size: x-small;"><b>Por Bernardo Esteves, Hugo Mesquita</b></span></div>
<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZNN_dBWWxMqGV_fTPvTJxyBB6AiMCdzMVLbuKVi1HV64HRudfVhwULBdKUNgXok-rJZU3mNpBnXEMtnx_YA0Ijlbic9hGiE7dLn285ezCC9T555fe179rrUMT77MbKr9_0pT2ig-1xifd/s1600/aaa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZNN_dBWWxMqGV_fTPvTJxyBB6AiMCdzMVLbuKVi1HV64HRudfVhwULBdKUNgXok-rJZU3mNpBnXEMtnx_YA0Ijlbic9hGiE7dLn285ezCC9T555fe179rrUMT77MbKr9_0pT2ig-1xifd/s400/aaa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Uma boa higiene oral melhora a qualidade de vida<br /><div style="text-align: right;">
<b style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Getty Images</span></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
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Os doentes com uma idade mais avançada têm por norma mais dificuldades em manter a sua higiene oral em boas condições, devido, sobretudo, à perda de alguma destreza nos movimentos. Esta falta de cuidados poderá resultar em várias deficiências na sua saúde oral e, em último caso, levar a perda de alguns dos seus dentes. Para combater estas situações, deve-se proceder a um ensinamento personalizado a este tipo de doentes, de acordo com as suas limitações motoras. Devem ser-lhes dados a conhecer os diferentes recursos e métodos disponíveis no mercado para uma correta limpeza da boca. Desde as escovas elétricas, que não exigem uma destreza como as convencionais, os escovilhões interdentários, fios dentários específicos, aos complementos com colutórios contendo flúor ou agentes antimicrobianos.</div>
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Em situações mais críticas, como a perda de dentes, deve estudar-se individualmente cada caso. "Hoje em dia, a reabilitação oral com implantes é uma opção obrigatória, que deve constar na apresentação das hipóteses de tratamento de reabilitação oral de um doente", disse ao CM a médica dentista Ana Mano Azul, frisando que devem ser mostradas ao doente "as várias hipóteses de plano de tratamento, assim como um orçamento".</div>
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As próteses dentárias devem constar nas hipóteses de tratamento apresentadas aos pacientes. Este tipo de tratamento acarreta alguns cuidados, como a sua higienização a seguir às refeições ou, pelo menos, duas vezes ao dia. As próteses removíveis devem ser retiradas durante o sono e ficarem em recipientes com água e produtos desinfetantes.</div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.cmjornal.xl.pt/">Correio da Manhã - Portugal</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-35890320589596895192015-08-02T00:03:00.000-07:002015-08-03T05:37:01.431-07:00Jogos de computador ajudam a tratar depressão em idosos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0QIXzqjs-oTIp4GBVIyAib3o-Z57kLUoOho9YnlIP48EyDplLbIdB_k8_VU2BT9koV5CE8BXCSRrqaPcxXHD1QT0R8nKVWlscHuzVK9VfBJB4z96SBOVTIwUTrH4cSqI0Lg2nTQAG-9YQ/s1600/A+computador.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0QIXzqjs-oTIp4GBVIyAib3o-Z57kLUoOho9YnlIP48EyDplLbIdB_k8_VU2BT9koV5CE8BXCSRrqaPcxXHD1QT0R8nKVWlscHuzVK9VfBJB4z96SBOVTIwUTrH4cSqI0Lg2nTQAG-9YQ/s400/A+computador.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">PC: exercícios cerebrais com computador por 4 semanas foram tão eficazes quanto Escitalopram</td></tr>
</tbody></table>
<br />Jogos de computador que estimulam o cérebro podem ser tão eficazes quanto os medicamentos para tratar a depressão severa em alguns idosos, talvez de uma forma até melhor, segundo resultados de um estudo publicados nesta terça-feira.<br /><br />Um grupo de idosos de 60 a 89 anos, para o qual os remédios antidepressivos não funcionavam, ficou mais ativo depois de quatro semanas jogando games de computador, desenvolvidos para estimular a atividade cerebral - escreveram os autores da pesquisa na revista "Nature Communications".<br /><br />Os programas foram desenvolvidos para testar uma teoria de que o cérebro em processo de envelhecimento pode se regenerar por meio de exercícios intensos, recuperando as funções perdidas de aprendizado e memória, e melhorando a tomada de decisões, o que pode, por sua vez, aliviar a depressão.<br /><br />Estudos anteriores tinham demonstrado que danos em algumas funções intelectuais também provocam uma resposta pobre aos antidepressivos.<br /><br />"Apesar dos avanços significativos, os tratamentos convencionais com antidepressivos deixam muitos adultos idosos deprimidos e em sofrimento", destacou o estudo.<br /><a name='more'></a><br />As medicações costumavam demorar a fazer efeito, e os resultados eram instáveis, com a remissão ocorrendo em apenas um terço das pessoas.<br /><br />Uma equipe de especialistas dos Estados Unidos e da China colocaram 11 pessoas em um programa de treinamento de computação de quatro semanas e testaram-nas para verificar melhorias nos níveis de depressão e da função cerebral.<br /><br />Eles compararam os resultados aos de um grupo de 33 idosos de um estudo em separado, ao qual foi dado o antidepressivo Escitalopram, apresentado sob as marcas Lexapro, ou Cipralex, no lugar da terapia com computadores.<br /><br />Os resultados sugerem que os exercícios cerebrais com o computador por quatro semanas foram tão eficazes em reduzir os sintomas da depressão quanto o Escitalopram - apontam os autores do estudo.<br /><br />"De fato, 72% deles tiveram uma remissão completa da depressão", disse à AFP a coautora do estudo, Sarah Morimoto, do Instituto de Psiquiatria Geriátrica, em Nova York.<br /><br />Além disso, segundo a investigação, o treinamento com o computador "melhora as medições da função (cerebral) executiva mais do que o Escitalopram".<br /><br />Entre as limitações do estudo estão a amostra pequena e a ausência de um grupo de estudos comparativo - acrescentaram os cientistas, ressaltando que seu trabalho exige investigações futuras.<div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://exame.abril.com.br/">Exame.com</a> (Matéria publicada em 05/08/2014)</span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-37937995148433249782015-08-01T00:44:00.000-07:002015-08-03T05:47:13.686-07:00Hábitos saudáveis na terceira idade melhoram saúde do coração<div>
<b><i>Um recente estudo da Universidade de Tufts vem alertar para a necessidade das pessoas mais velhas adotarem um estilo de vida ativo.</i></b></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLReSavKhdt4BmVLduVuv0ZuC14FnsZ_r3fBO82OOdXsRdZUxN5qiFarmwnt6bt3ojRe7na_g58lyij23qoidH8vOJU_Tlrr1JryXagE8xGjNXaYojMBwH1Ku5rwK1BJDjIqDxBVQ2tjAG/s1600/aa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLReSavKhdt4BmVLduVuv0ZuC14FnsZ_r3fBO82OOdXsRdZUxN5qiFarmwnt6bt3ojRe7na_g58lyij23qoidH8vOJU_Tlrr1JryXagE8xGjNXaYojMBwH1Ku5rwK1BJDjIqDxBVQ2tjAG/s400/aa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="text-align: start;"><b><span style="font-size: xx-small;">Foto: DR</span></b></span></td></tr>
</tbody></table>
As pessoas mais velhas com um ritmo de vida saudável, que inclui caminhadas, atividade física, consumo moderado de álcool e isenção de tabaco, conseguem reduzir os riscos de insuficiência cardíaca quando comparadas com as que optam por um estilo de vida mais sedentário.<br /><br />Esta é a conclusão de um recente estudo da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, que, diz a Reuters, defende que “a atividade física entre os adultos mais velhos não precisa de ser exaustiva para reduzir risco fracasso cardíaco”.<br /><br />Caminhar cerca de três a quatro quilômetros por hora, queimar calorias a fazer jardinagem, alinhar em atividades ao ar livre ou quais outras que durem 30 minutos é o suficiente para melhorar a saúde cardiovascular. Mas não é apenas o exercício físico que ajuda.<br /><br />Diz a Reuters, e depois de ter conversado com Del Gobbo (a mentora do estudo), que uma alimentação saudável, aliada da isenção de tabaco e do consumo moderado de bebidas alcoólicas são outros fatores que beneficiam a saúde do coração.<br /><br />Para o estudo, os investigadores analisaram 4.490 adultos saudáveis, sem sinais de insuficiência cardíaca e com mais de 65 anos.<br /><br />Depois de analisarem dados como o ritmo cardíaco, o nível de atividade física, o nível de atividade de lazer, o consumo de álcool, o tabagismo, o peso e a circunferência da cintura, os investigadores detetaram que 1.380 dos inquiridos desenvolveram insuficiência cardíaca e que essas mesmas pessoas eram as que tinham um estilo de vida menos saudável e ativo.<br /><br />O mais “surpreendente” no estudo, diz a mentora, é que conjugar todos os fatores saudáveis “pode reduzir o seu risco de insuficiência cardíaca em 50%”.<br /><br /><br /><b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.noticiasaominuto.com/">Notícias ao Minuto</a></span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-71544661567933536262015-07-28T16:36:00.000-07:002015-08-01T04:39:07.793-07:001ª Plenária Interconselhos discute caminhos para ampliar defesa dos mais vulneráveis<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0XjY7fzU0faUxNLAxgpItuxdn162513uAMzDwAlrIQRxgC9aslOF3_SyKs-ekWD8HgYSiZLe4gM6p6jZDvOysmNGj-EW0_rtPSHAae4rrcM212YUoy3ndlX1rzQaowQGILPgL5lIwWYIX/s1600/1%25C2%25AA+Plen%25C3%25A1ria.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0XjY7fzU0faUxNLAxgpItuxdn162513uAMzDwAlrIQRxgC9aslOF3_SyKs-ekWD8HgYSiZLe4gM6p6jZDvOysmNGj-EW0_rtPSHAae4rrcM212YUoy3ndlX1rzQaowQGILPgL5lIwWYIX/s400/1%25C2%25AA+Plen%25C3%25A1ria.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Foto: SJDHDS</b></span></td></tr>
</tbody></table>
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<br />Na mesa redonda da 1ª Plenária Interconselhos de Direitos Humanos, realizada na tarde de ontem (27), especialistas em diversas áreas apontaram caminhos para as discussões dos conselhos. A mesa foi mediada por Edmundo Kroger, presidente do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, e pelo padre José Carlos, decano do Conselho Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos humanos. <br /> <br />As questões étnico-racial e religiosa foram abordadas pela marcante presença de Valdina Pinto de Oliveira, mais conhecida como Makota Valdina. “Deus não fez religião nenhuma. Deus criou um mundo diverso, plural, justamente para o enriquecimento. Nossa riqueza está aí. Tudo igual é muito ruim”, disse a Makota do terreiro Angola Tanusi Junsara, no Engenho Velho da Federação. Makota Valdina defendeu que “o direito de interagir com Deus, todo mundo tem. E não é igual, cada um tem o seu jeito, e isso tem que ser respeitado”. E foi firme na questão racial: “a gente ainda sofre as mazelas de um dia não ter sido considerado humano. O desafio de todo afrodescendente é afirmar todos os dias que é humano. Estamos lutando há séculos. A gente não vai permitir o retrocesso”.<br /> <br />Representando os movimentos pelos direitos das pessoas com deficiência, a pesquisadora Anahi Guedes, que é surda, defendeu que a transversalidade deve ser explorada para fortalecer a ampliação dos direitos. “Gênero, raça e geração estão relacionados na questão da pessoa com deficiência”, disse, apostando na união para a superação dos preconceitos e da mudança para uma mentalidade que incorpore como natural os direitos de todos. <br /> <br />Mariana Lacerda, diretora de Direitos Humanos da União Nacional dos Estudantes (UNE), ressaltou que “precisamos construir um novo sentimento dentro da sociedade. Perdemos o debate de valores, e esse debate precisa ser retomado”.<br /> <br />Por fim, o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, contextualizou o momento atual, em que acompanhamos a crise do capitalismo mundial, “a maior desde a crise de 30”, e a crise política no Brasil, com a eleição da maioria conservadora no Congresso. “Felizmente a maioria da população brasileira é simpática à causa LGBT, a maioria é contrária à pena de morte, a maioria quer manter o desarmamento, a maioria acha que a pobreza é falta de oportunidade. Isso é uma conquista de todos nós que trabalhamos para ir mudando a cultura da sociedade”.<br /> <br />Por outro lado, Nilmário citou a aceitação da redução da maioridade penal pela opinião pública, bem como a aceitação das drogas legalizadas, que mais causam mortes no Brasil, enquanto se aprova a repressão contra as drogas ilegais. “Grande parte dessa explosão da população carcerária no Brasil vem da criminalização das drogas, são usuários de drogas que são presos como traficantes. E temos também uma tendência ao encarceramento e aumento das penas. O Brasil tem a quarta população carcerária do mundo, e nunca nos sentimos tão inseguros”.<br /> <br />O ex-ministro e atual secretário de estado do governo de Minas Gerais recomendou uma série de tópicos a serem debatidos pelos conselhos baianos, entre eles a necessidade de não permitir retroceder na defesa dos mais vulneráveis. “Quando a gente defende os vulneráveis, a gente defende o todo”.<br /> <br />Os pontos trazidos pelos palestrantes ficaram como reflexão para os membros dos conselhos realizarem as reuniões de trabalho que seguiram no segundo dia (28/10) da 1ª Plenária Interconselhos de Direitos Humanos.<div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/">Secretaria Estadual da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-51572185319223363792015-07-26T00:00:00.000-07:002015-08-01T04:11:44.468-07:0026 de julho - Dia dos Avós<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX6omvD1XMkqjgSLsRNcOQ093ZJdgPmnwnME_RxWZxEZ6Tcp7s3X18jlnsFt2ImeT1x9cp2cIFBe2gdSBB1y867_GSlP85cJD7odjENnlZ8lGwMYgTs2FeXMlucczTlErkub9Tdyst74qu/s1600/Av%25C3%25B3s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX6omvD1XMkqjgSLsRNcOQ093ZJdgPmnwnME_RxWZxEZ6Tcp7s3X18jlnsFt2ImeT1x9cp2cIFBe2gdSBB1y867_GSlP85cJD7odjENnlZ8lGwMYgTs2FeXMlucczTlErkub9Tdyst74qu/s400/Av%25C3%25B3s.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Foto: ShutterStock</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />O Dia dos Avós acontece no dia 26 de julho, pois nesta mesma data são também comemorados os Dias de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, senão então os avós de Jesus Cristo. <br /><br />O Dia de São Joaquim sofreu algumas alterações. Ele foi inicialmente celebrado em 20 de março, e alguns anos depois foi transferida para o dia 16 de agosto. O responsável pela troca definitiva na data foi o Papa Paulo VI, que determinou que a data seria celebrada em 26 de julho. <br /><br />Santa Ana é considerada como sendo a padroeira das mulheres grávidas e também daqueles que desejam ter filhos. Ele morreu quando Maria tinha apenas 3 anos de idade. <br /><br />Santa Ana e São Joaquim são considerados os padroeiros das avós e avôs para os brasileiros. <div>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.calendariobr.com.br/">Calendário BR</a></span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-980042277749855046.post-62739001559448807972015-07-21T00:32:00.000-07:002015-11-15T12:35:24.991-08:00Direito da pessoa idosa é tema nas Conferências territoriais da Bahia<b>Bahia - </b>Os 27 Territórios de Identidade da Bahia tem até do dia 31 de agosto para realizar as conferências territoriais dos Direitos da Pessoa Idosa, cujo tema será “Protagonismo e empoderamento da pessoa idosa: por um Brasil de todas as idades”. A convocação foi feita pelo Governo do Estado, por meio do decreto 15.668, e até o momento já foram realizadas 20 conferências territoriais.<br /><br />Executadas por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), por meio da Coordenação de Articulação de Políticas para a Pessoa Idosa (CAPPI), e da participação da sociedade civil, a conferência territorial é um espaço democrático e de ampla discussão e definição das diretrizes para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida da pessoa idosa. As conferências também são importantes para a escolha dos delegados que participarão da etapa estadual e nacional.<br /><br />Confira abaixo os documentos que norteiam a realização das Conferências Territoriais dos Direitos da Pessoa Idosa:<br /><blockquote>
<a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/Anexosdopassapasso.pdf">Anexo passo a passo</a><br /><br /><a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/Decreto15668.pdf">Decreto 15.668</a><br /><br /><a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/Passoapasso4Conferencia.pdf">Passo a passo 4° Conferência</a><br /><br /><a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/NOTaSOBREAIVCONFEReNCIA.pdf">Nota Sobre a Conferência</a><br /><br /><a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/arquivos/File/ResolucaodoCEI.pdf">Resolução do CEI que delibera pela 4ª Conferencia Estadual</a></blockquote>
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<b><span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www.justicasocial.ba.gov.br/">Justiça Social</a></span></b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05751545626147872779noreply@blogger.com0